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18 setembro 2010

Samuel- história bíblica

História bíblica

Samuel foi o último dos juízes e o primeiro dos profetas. Homem de profunda piedade e discernimento espiritual dedicava-se totalmente à realização dos propósitos de Deus para o bem de Israel. Embora não descendesse da linha genealógica de Arão, sucedeu a Eli no cargo sacerdotal. Ao que parece, foi o primeiro a estabelecer uma instituição para o preparo dos jovens que desejavam abraçar a vocação profética. Viu-se na contingência de guiar a Israel em algumas das mais profundas crises de sua história; no desempenho de suas funções quase alcança a estatura de Moisés. Deus nunca pretendeu que Israel tivesse outro rei além dEle. Mas o povo começou a olhar para outros povos e a desejarem um rei. Podemos afirmar que a vida do povo de Deus pode ser resultado de sua vontade diretiva ou permissiva, isso vai depender da escolha; ele foi comissionado para ungir a Saul, o primeiro rei, e a Davi, o maior dos reis de Israel. Samuel significa literalmente:"Seu nome é Deus", ou, "Nome de Deus". Seu significado contextual significa: "Pedido de Deus" ou "do Senhor o pedí".

Judaísmo

Exceto pela tradição judaica e pela Bíblia, não há muitas fontes disponíveis sobre a sua existência. Portanto, é a partir dos livros que levam seu nome que se conhece sobre sua vida e sua importância na história de Israel

A promessa de Ana

A história biblica refere que Ana, mãe de Samuel, sofria de esterelidade, o que lhe era motivo de grande humilhação, já que Penina, a outra esposa de seu marido Elcana, tinha filhos.

Certa vez durante os dias do sacrifício anual ao Senhor, Ana, humilhada por Penina sua rival, se pôs a orar com grandes dores no templo. Sentindo-se amargurada, Ana orou com lágrimas e fez um voto com Deus, prometendo que seu filho seria um nazireu e serviria no templo. Sua oração foi tão íntima e cheia de fé que Ana não dizia palavra alguma comunicando-se com Deus apenas com as intensões de seu coração. Porém, os seus lábios mexiam-se ao ponto do levita Eli a repreender achando que ela estivesse embriagada.

Ana, ao ser advertida pelo sacerdote defende-se dizendo que não havia provado vinho ou qualquer bebida forte, mas que estava derramando seu coração ao Senhor por estar muito aflita. O sacerdote se compadece dela e lhe abençoa dizendo: "Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste."

Então, conforme o pedido de Ana, Deus lhe deu Samuel como filho, para que ela não fosse mais humilhada, e ela cumpriu a promessa em consagrá-lo desde criança ao sacerdócio.

Entregue ao templo

Samuel, ainda jovem, foi entregue ao sacerdócio, "ministrava perante o Senhor" (I Samuel 2:18) Existe alguma ambiguidade nas opiniões no que diz respeito ao tipo de trabalho que Samuel efectuava no Templo. Existe quem defenda que este foi entregue ao templo com voto de Nazireu.

Nomeado profeta

Samuel era conhecido como correto, ao contrário do que se dizia dos filhos de Eli, que cometiam sacrilégios, e haviam sido amaldiçoados.

O relato conta de uma profecia de um profeta desconhecido, dizendo a Eli que Deus já havia escolhido um novo sacerdote para tomar seu lugar (que seria, portanto, Samuel).

Ainda na juventude, Samuel começou a manifestar dons proféticos, sonhando com palavras e visões divinas. Sua primeira profecia constava da confirmação de que Eli e seus filhos seriam retirados do sacerdócio.

A morte de Eli

Os filisteus invadiram e venceram Israel, e capturaram a Arca da Aliança. No processo, os filhos de Eli Hofni e Finéias morreram, e fazendo ele menção da arca de Deus, caiu da cadeira onde estava sentado, quebrando seu pescoço e assim morrendo, cumprindo a profecia de Samuel, confirmando-o como portador da palavra divina.

Samuel reaparece apenas 20 anos depois, quando a Arca já havia sido devolvida e encontrava-se em Quireate-Jearim, como uma figura de primeira importância junto ao povo. Sua orientação teria causado a vitória de Israel sobre os filisteus. Samuel aparece realizando sacrifícios, e diz-se que "julgava a Israel" (I Samuel 7:15), dando a entender que se tratava de um juiz. I Samuel 8:1 também diz que Samuel fez de seus filhos, Joel e Abias, Juízes de Israel também, embora não seguissem os passos de seu pai.

A orientação de Samuel parece ter tido grande importância para os israelitas, que o viam tanto como sacerdote e profeta, como juiz e administrador. Em sua velhice, representantes do povo vieram lhe pedir que escolhesse um rei para governar Israel, visto que seus filhos não estavam qualificados para seguir como juízes. Samuel teria consultado a Deus antes de confirmar a demanda, alertanto os israelitas quanto aos direitos de um rei sobre seus súditos e suas terras.

Pouco tempo depois, o jovem Saul, da Tribo de Benjamim, veio ao encontro de Samuel. Um dia antes, Deus revelara ao velho profeta que Saul seria ungido rei. No dia seguinte, Samuel assim o fez, e o orientou para que visse sinais e os seguisse, e Saul os seguiu. Samuel convocou representantes de todo Israel a Mispa e declarou publicamente o jovem benjamita como rei.

Velho e cansado, e com um rei para liderar os israelitas, Samuel se retirou de suas funções. Porém, quando Saul tentou realizar um sacrifício por conta própria, Samuel o repreendeu, e predisse sua queda. Antes da consumação desta profecia, Samuel ainda o orientou a atacar os amalequitas, provavelmente um povo nômade da Península Arábica.

Enquanto Saul começava a enfrentar derrotas em batalha e problemas pessoais, Samuel profetizou a vida de Jessé e seus filhos, e que um deles seria ungido rei de Israel. Samuel ungiu o mais novo, Davi, e o colocou em contato com Saul (Davi repreendi com autoridade de Deus o espírito mau da parte de Deus que atormentava Saul tocando sua harpa). Este deve ter sido um dos últimos atos de Samuel, que morreu antes que Davi fosse confirmado rei.

Discussões

A ausência de fontes confiáveis extra-bíblicas sobre a vida ou os atos de Samuel suscita discussões[quem?] sobre sua própria existência real. A história de Samuel liga o final do período dos Juízes (quando líderes tribais lideravam isoladamente parte das tribos de Israel contra inimigos específicos, e não havia uma união em torno de um rei) e o início do período monárquico. Estilisticamente, o próprio Samuel é o elo entre os juízes e os reis, sendo o último juiz que ungira o primeiro rei, justificando, norteando, e dando sentido a autoridade real sobre Israel.

O primeiro livro de Samuel parece ter sido escrito no início do período monárquico (durante o reinado de David ou Salomão, pois quando Israel vence os filisteus, diz-se que "os filisteus foram abatidos e nunca mais vieram aos termos de Israel" (I Samuel 7:13), embora mais tarde, quando Judá e Israel (ou Samaria) tornaram-se reinos independentes, os filisteus voltaram a atacar com sucesso. Portanto, no momento em que o livro foi escrito, Samuel era uma personalidade ainda recente de sua história - um personagem fictício de tamanha importância localizado em um tempo recente teria tirado toda a credibilidade do relato frente ao povo, o que seria indesejável pois são os atos de Samuel que fundamentalizam a existência da própria autoridade real. Esta é a principal evidência de que este personagem tenha realmente existido.

A Samuel se atribui a autoria dos dois livros que levam seu nome, embora o profeta venha a falecer antes do final do primeiro volume.

"Então Samuel tomou uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor." (1 Sm 7:12)

I. O SÁBIO QUE NOS ENSINA A VIVER A SABEDORIA

A. A história da vida de Samuel expõe diante de nós inúmeras e preciosas lições.

1) Sua mãe chamava-se Ana. Era mulher de oração e de fé em Deus. (1 Sm 1:9-18)

a. Não tendo filhos, pediu ao Senhor que lhe desse um filho varão,

b. e fez um voto, prometendo que se fosse atendida, ela o consagraria ao próprio Deus, para ser um profeta, um instrumento nas mãos divinas em favor do povo de Israel.

2) A mulher casada e sem filhos, segundo a Palavra de Deus1 Sm 1:1-8

a. sentia-se frustrada,

b. e muitos julgavam que ela estava sendo desprezada pelo próprio Deus.

c. E que havia profunda consideração pela bênção, pelo privilégio da maternidade.

d. Deus criou o homem para ser monógamo, para ter uma só esposa, mas houve a decadência humana e surgiu a poligamia. Gn 2:18-25

i. Elcana, por exemplo, possuía duas mulheres, Ana e Penina.

ii. Esta tinha filhos e atenazava o coração de Ana.

iii. Com a revelação divina, Cristo, a monogamia foi-se restabelecendo. Mt 19:3-9

B. Ana foi atendida por Deus,

1) Samuel nasceu

a. foi consagrado inteiramente ao Senhor, cumprindo-se o extraordinário voto.

2) Em Israel tinha-se como um tesouro de imenso valor a dádiva de um filho, e por isso Ana, em oração de ação de graças e em êxtase poético, louvou a Deus, dizendo: "O Senhor é o Deus da sabedoria e por Ele as obras são pesadas na balança. Até a estéril teve sete filhos. O Senhor é o que tira a vida e a dá." (1 Sm 2:1-10)

3) É extremamente importante lembrar que Ana, além de Samuel, ainda teve três filhos e duas filhas, como riqueza de bênçãos em sua vida. (1 Sm 2:21)

a. O número sete no texto significa muitos, e não exatamente sete.

II. O SÁBIO QUE NOS ENSINA A VIVER O TEMOR AO SENHOR

A. Samuel teve um chamado especial de Deus,

1) ao qual respondeu com humildade: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve."

2) Tornou-se depois o maior e o mais sábio juiz em Israel.

a. Não era um guerreiro,

i. mas pela oração ao Deus Altíssimo, venceu os filisteus, os mais terríveis inimigos do povo de Israel, como diz o texto: "A mão do Senhor foi contra os filisteus, todos os dias de Samuel"

b. Foi por isso que Samuel levantou uma pedra em Mispa,

i. qual um monumento memorial, chamando a essa pedra de Ebenézer,

(i) que significa a pedra da ajuda,

(ii) dizendo após as suas vitórias: "Até aqui nos ajudou o Senhor."

c. Em sua missão profética (1 Sm 3:1-10; 7:3-17)

i. foi o mestre de Israel,

(i) percorrendo vários lugares, fixando-se neles por algum tempo,

(ii) dirigindo,

(iii) julgando,

(iv) ensinando, qual uma luz no meio daquele povo.

d. Sua missão

i. foi instalar a monarquia em Israel, ungindo a Saul como rei.

ii. Samuel, então, resigna o seu cargo.

e. Desde a sua mocidade até à velhice,

i. foi o servo de Deus,

ii. o juiz,

iii. o profeta,

iv. o mestre,v. o amigo,

vi. o pai de todo o povo de Israel.

f. E ainda prometeu orar pelo povo e ensinar-lhe o caminho bom e direito… (12:1-25)

A VIDA E MINISTÉRIO DO PROFETA SAMUEL

I Sm 3:1-10

INTRODUÇÃO: Ao estudarmos a vida ou biografia dos grandes homens da

bíblia ou do mundo secular, descobrimos e entendemos que todos eles tiveram

características que marcaram a sua vida. Exemplos: Noé (justo), Daniel

(oração e disciplina), Gideão (trabalho), José (Domínio dos desejos), Abraão

(obediência e fé) etc.

Estudar sobre a vida, chamada e ministério do profeta Samuel é com

certeza muito inspirador e gratificante

I. SAMUEL E A SUA INFÂNCIA

A. Uma infância na casa de Deus I Sm 2:18;

B. Uma infância observada por sua mãe I Sm 2:19;

C. Uma infância com crescimento abençoado I Sm 2:26.

II. A CHAMADA DE SAMUEL

A. Deus chamou Samuel antes que a lâmpada de Deus no Templo se

apagasse I Sm 3:3-4;

B. Uma chamada pessoal I Sm 3:4;

C. Uma chamada repetida I Sm 3:8;

D. Uma chamada atendida I Sm 3:10.

III. A CONFIRMAÇÃO DO SACERDÓCIO DE SAMUEL

A. Samuel confirmado pelo Senhor I Sm 3:19;

B. Samuel confirmado diante de Israel (pelo povo) I Sm 3:20;

C. Samuel confirmado pela palavra I Sm 3:21 I Sm 3:1 Mat 24:35.

IV. AS SETE PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO PROFETA

SAMUEL

1. Samuel era obediente I Sm 3:9;

2. Samuel era atento I Sm 3:10;

Muitos perdem grandes oportunidades e bênçãos de Deus, pelo fato

de não serem atentos Ex: Marta;

3. Samuel era disposto ou diligente I Sm 3:16;

4. Samuel era leal e sincero I Sm 3:17-18;

5. Samuel era progressivo I Sm 3:19 I Sm 2:26;

6. Samuel era honrado por Deus (privilegiado) I Sm 3:19;

Obs: Samuel era prudente no falar (só falava se tivesse convicção

que Deus o honraria);

7. Samuel era distinguido ou conhecido como profeta de Deus I Sm

3:20.

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