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28 março 2024

Lição 1 - O Mundo Bíblico

"Toda a Terra de Canaã, onde agora voçê Abraão é estrangeiro, darei como propriedade perpétua a você e seus descendentes, e serei o Deus deles." Gênesis 17:8 Territórios Bíblicos
Israel Israel (em hebraico: יִשְׂרָאֵל, Yisra'el), oficialmente Estado de Israel (em hebraico: ? מדינת ישראל, transl Medīnát Isra'él), é uma democracia parlamentar localizada no Oriente Médio, ao longo da costa oriental do Mar Mediterrâneo. O país faz fronteira com o Líbano ao norte, com a Síria a nordeste, com a Jordânia e a Cisjordânia a leste, com o Egito e a Faixa de Gaza ao sudoeste, e com o Golfo de Aqaba, no Mar Vermelho, ao sul. Geograficamente, contém diversas características dentro de seu território relativamente pequeno. Israel é definido como um "Estado Judeu e Democrático" em suas Leis Básicas e é o único Estado de maioria judia do mundo. Egito .O Egito (em egípcio: Kṃt; em copta: Ⲭⲏⲙⲓ; romaniz.: Kīmi; em árabe: مصر, pronunciado: [mi̠sˤr], oficialmente República Árabe do Egito é um país localizado entre o nordeste da África e o sudoeste da Ásia, através da Península do Sinai. É um país mediterrâneo limitado pela Faixa de Gaza e Israel a nordeste, o Golfo de Ácaba e o Mar Vermelho a leste, o Sudão ao sul e a Líbia a oeste. Do outro lado do Golfo de Ácaba fica a Jordânia, do outro lado do Mar Vermelho, a Arábia Saudita e, do outro lado do Mediterrâneo, a Grécia, a Turquia e o Chipre, embora nenhum deles tenha uma fronteira terrestre com o Egito. Arábia Saudita Arábia Saudita (em árabe: السعودية as-Su'ūdiyya), oficialmente Reino da Arábia Saudita , é considerado por tamanho de território, o maior país árabe na Ásia e na Península Arábica (cerca de 2 150 000 km2), constituindo a maior parte da Península Arábica, e o segundo maior país árabe do mundo (após a Argélia). Tem fronteiras com Jordânia e Iraque ao norte; Kuwait a nordeste; Catar, Barém e Emirados Árabes Unidos a leste; Omã a sudeste; Iêmen ao sul; mar Vermelho a oeste e com o golfo Pérsico a leste. Sua população é estimada em 16 milhões de cidadãos nativos, 9 milhões de expatriados estrangeiros e 2 milhões de imigrantes ilegais registrados. Suas principais cidades são: Riade, a capital; Jidá, principal porto e antiga capital; e Meca e Medina, cidades sagradas do islamismo. Líbano Líbano (em árabe: لبنان;: Lubnān, oficialmente República do Líbano é um país localizado na extremidade leste do mar Mediterrâneo, na Ásia Ocidental, numa região que faz ligação entre esse continente e a Europa. Faz fronteira com a Síria ao norte e a leste e com Israel ao sul e a oeste. No cruzamento da bacia do Mediterrâneo, o Líbano é uma das regiões de antigas civilizações, como fenícios, assírios, persas, gregos, bizantinos e turcos otomanos, sendo que sua rica história formou a identidade cultural única em diversidade étnica e religiosa do país. Síria Síria (em árabe: سورية; sūriyyaħ), oficialmente República Árabe Síria é um país localizado na Ásia Ocidental. O território sírio de jure faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste; a Turquia ao norte; o Iraque a leste; a Jordânia ao sul e Israel ao sudoeste. Um país de planícies férteis, altas montanhas e desertos, é o lar de diversos grupos étnicos e religiosos, inclusive árabes, gregos, armênios, assírios, curdos, circassianos, mandeus e turcos. Os grupos religiosos incluem sunitas, cristãos, alauitas, drusos, mandeus e iazidis. Os árabes sunitas formam o maior grupo populacional do país. Turquia A Turquia (em turco: Türkiye), cujo nome oficial é República da Turquia, é um país euro-asiático que ocupa toda a península da Anatólia, no extremo ocidental da Ásia, e se estende pela Trácia Oriental (também conhecida como Rumélia), no sudeste da Europa. É um dos seis estados independentes cuja população é maioritariamente turca. Faz fronteira com oito países: a noroeste com a Bulgária, a oeste com a Grécia, a nordeste com a Geórgia, a Arménia e o enclave de Naquichevão do Azerbaijão, a leste com o Irão e a sudeste com o Iraque e a Síria. O mar Mediterrâneo e o Chipre situam-se a sul, o mar Egeu a sudoeste-oeste e o mar Negro a norte. O mar de Mármara, o Bósforo e o Dardanelos (que juntos formam os Estreitos Turcos) demarcam a fronteira entre a Trácia e a Anatólia e separam a Europa da Ásia. Mapas
No Livro de Génesis, no jardim do Éden, Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, O nome do primeiro é Pisom, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuxe. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges o Pison e o rio Nilo como o Gihom. Crescente fértil O crescente fértil foi uma importante região, especialmente para o início da sedentarização de diversos povos. Ela leva este nome porque, localizada entre os rios Tigre, Eufrates, Jordão e Nilo, tem um formato que se assemelha ao de uma lua crescente. Foi nessa região que se desenvolveram as primeiras populações sedentárias da humanidade, que passou pela revolução agrícola e, posteriormente, pela revolução urbana. O local que chamamos de crescente fértil na antiguidade é onde hoje está hoje localizada a região da atual Palestina, Jordânia, Israel, Líbano, Kuwait e Chipre, além de algumas partes do Egito, da Síria, do Irã e da Turquia. É o berço da civilização. As cidades mais antigas se desenvolveram próximas aos rios ali localizados. Mas, antes disso, grupos humanos passaram a dominar a terra e a desenvolver a agricultura, o que lhes permitiu viverem fixos em um só lugar. O crescente fértil foi uma região conhecida por ter uma terra fértil, irrigada pelos rios. Foram eles que possibilitaram a agricultura, a sedentarização e mesmo as trocas comerciais que se davam por meio da navegação dos rios. Havia muitos núcleos urbanos já ao longo do Tigre e do Eufrates. Uma das primeiras civilizações que conhecemos é a Mesopotâmia. São de lá os primeiros registros de sedentarização do homem.
Impérios do Mundo Antigo Suméria
Estátua de Gudeia, governador de Lagaxe Suméria (na Bíblia, Sinar; do acádio Šumeru; em sumério: ki-en-ĝir, algo como "terra de reis civilizados" ou "terra nativa") é a mais antiga civilização conhecida da região do sul da Mesopotâmia (atual sul do Iraque), na região dos rios Tigre e Eufrates, durante as idades do Calcolítico e do Idade do Bronze (ca. de 3 300 a 1 200 a.C.), e uma das primeiras civilizações do mundo, junto com o Egito Antigo e o Vale do Indo. Vivendo ao longo dos vales dos rios Tigre e Eufrates, os agricultores sumérios cultivaram uma abundância de grãos e outras culturas, cujo excedente permitiu que se instalassem em um só lugar. Os primeiros textos pré-históricos do tipo proto-escrita remonta de ca. 3 300 a.C., das cidades de Uruque e Jemdet Nasr; a primeira escrita cuneiforme também surgiu por volta de 3 000 a.C. Sabe-se que no final do período neolítico, os povos sumerianos, vindos do planalto do atual Irã, fixaram-se no sul da Mesopotâmia. No terceiro milênio a.C., haviam criado pelo menos doze cidades-estados autônomas: Ur, Eridu, Lagaxe, Uma, Adabe, Quis, Sipar, Laraque, Akshak, Nipur, Larsa e Bad-tibira, onde cada compreendia uma cidade murada, além das terras e povoados que a circundavam, com divindade própria, cujo templo era a estrutura central da urbe. Com a crescente rivalidade entre as cidades, cada uma instituiu também um rei. Os sumerianos estabeleceram-se ao norte do golfo Pérsico, na embocadura do Tigre e do Eufrates 4 000 a.C.. Acredita-se que pertencessem a uma etnia vizinha da dos egípcios. Por volta de 3 200 a.C., já tinham uma escrita feita de desenhos ou pictogramas. Mais primitiva que a dos egípcios, esta escrita era traçada com uma ponta, em tábuas de argila que eram cozidas no forno. Mais tarde, os pictogramas foram substituídos por sinais que representavam não mais objetos, mas sons e sílabas. Como se assemelhavam a cunhas, esta escrita foi chamada cuneiforme. As cidades sumerianas, das quais a principal tinha o nome de Ur, eram construídas sobre vastos terraços artificiais. Cada uma tinha, por chefe, um rei ou governador. Quando morria um deles, enterravam junto suas jóias, sua viúva e seus servidores. Os Sumerianos criaram uma arte vigorosa e realista. Usavam roupas tecidas, possuíam exército regular e utilizavam carros com rodas. Do lado de fora das cidades-estados, ficavam os camponeses e os escravos, que cultivavam: pepinos, cebolas, legumes, trigo e criavam: bois, porcos e cabras. Império Acádio
Sargão da Acádia ( 2300 - 2215 a.C.) Império Acádio (também chamado Império Acadiano ou Império da Acádia ou somente Acádia) foi o primeiro império da Mesopotâmia, centrado na cidade de Acádia e sua região circundante, que a Bíblia também chamava de "Acádia". O império uniu os falantes acádios e sumérios sob um único governo. O Império Acadiano exerceu influência na Mesopotâmia, no Levante e na Anatólia, ao enviar expedições militares ao sul até Dilmum e Magão (atual Barém e Omã) na Península Arábica. O período acadiano é geralmente datado de c. 2334 até c. 2154 a.C.. Foi precedido pelo Período Dinástico Arcaico e sucedido pela Terceira Dinastia de Ur.[2][3] Durante o III milênio a.C., desenvolveu-se uma simbiose cultural muito íntima entre os sumérios e os acadianos, que incluiu o bilinguismo generalizado.[4] O acadiano, uma língua semítica oriental,[5] gradualmente substituiu o sumério como língua falada em algum momento entre o terceiro e o II milênio a.C. (a data exata ainda é uma questão em debate). O Império Acadiano atingiu seu ápice político entre o século XXIV e XXII a.C., seguindo as conquistas de seu fundador Sargão da Acádia. Mencionada uma única vez no Antigo Testamento (cf. Gênesis 10:10 - O princípio do seu reino foi Babel, Ereque (ou Uruque), Acade e Calné, na terra de Sinar., também como Acade, dependendo da tradução), a Acádia é, em hebraico, é grafada como אכּד, ak-kad, a palavra em si provindo duma raiz infrequente que provavelmente significa "fortificar" ou "reforçar", ou ainda "fortaleza". Em variantes do grego antigo, é grafada como αχάδ (achad), αρχάδ (archad), ou ainda, apesar de raro, αξάδ (axad); em grego moderno, como Ακκάδ, Akkad. No Antigo Testamento, é descrita como uma das cidades principais: Acádia, Babel, Ereque e Calné, constituindo o núcleo do reino de Nimrode, presente em textos como a lista de reis sumérios. A forma semítica assírio-babilônica posterior, Akkadu, ou Accadu ("de ou pertencente à Acádia"), é provavelmente uma forma derivada de Ágade. Império Babilónico
Cilindro de Nabopolassar ( Séc. VII - 605 a.C.) Babilónia ou Babilônia (em aramaico: בבל; romaniz.: Babel; em hebraico: בָּבֶל; Bavel; em árabe: بابل; Bābil; em acádio: Bāb-ili(m) foi a cidade central da civilização babilónica, na Mesopotâmia, situada nas margens do rio Eufrates. As suas ruínas encontram-se a norte do centro da cidade atual de Hila, capital da província de Babil, no Iraque, situada 100 km a sul de Bagdade. Em pelo menos duas ocasiões, a primeira no século XVIII a.C. e a segunda no século VI a.C., foi capital da principal potência da Mesopotâmia e, nesses períodos, é possível que tenha sido a maior cidade do mundo, na qual existiam alguns dos monumentos mais impressionantes da Antiguidade e que ocupava uma área de cerca de 10 km² defendida por várias cercas de imponentes muralhas. Localizada numa região fértil e num entroncamento de importantes rotas comerciais, Babilónia tornou-se um destacado centro económico e cultural, desenvolvendo uma civilização complexa, sofisticada e cosmopolita, documentada por muitos registos arqueológicos que atestam o cultivo da educação, do comércio, da ciência, de diversas técnicas e da arte, florescendo num vasto conjunto urbanístico cortado por canais e rico em monumentos, templos e edificações imponentes. A sua sociedade era estratificada, dominada por uma nobreza e por altos funcionários do governo, embora pouco se saiba sobre a sua organização social. Foi também um ativo centro de culto, e a religião, de caráter politeísta, liderada por um clero rico e poderoso, exercia grande influência em vários aspetos da vida pública e privada e nas atividades de Estado. É provável que no século XXVI a.C. já existisse um povoado no local e no século XXIII ou XXII a.C. era uma cidade menor do Império Acádio. No século XXII a.C. foi um centro administrativo secundário do Império de Ur. No início do século XIX a.C., tornou-se independente sob uma dinastia amorita, convertendo-se na capital do que é conhecido como Império Paleobabilónico, a maior potência do seu tempo na Mesopotâmia, cujos territórios chegaram a incluir toda a Baixa Mesopotâmia e o vale do Eufrates até Mari. A cidade atingiu então o seu primeiro apogeu, que culminou com o reinado de Hamurabi na primeira metade do século XVIII a.C.. Contudo, declinou a partir da segunda metade do século XVII a.C., devido a vários fatores internos e externos, e em 1 595 a.C. foi saqueada pelos hititas. Seguiu-se uma fase particularmente mal conhecida, durante a qual Babilónia foi governada por uma dinastia cassita, que se manteria no poder até ao século XII a.C. Seguiu-se um breve período em que grande parte do reino cassita esteve sob o domínio do Império Elamita, sucedendo-se um período em que voltou a ser a capital de uma grande potência regional sob a segunda dinastia de Isim, entre o último quartel do século XII a.C. e c. 1 025 a.C., quando se iniciou um período de grande instabilidade política e militar, que durou até à conquista pelos assírios no final do século VIII a.C. Sob o domínio assírio, Babilónia retomou alguma da sua importância no século seguinte e tornou-se novamente capital dum reino independente sob Nabopolasar, originalmente governador assírio, que, no final da década de 620 a.C., derrubou o Império Assírio. A cidade conheceu então um novo apogeu, principalmente durante o reinado de Nabucodonosor II (r. 605-562 a.C.), filho de Nabopolasar. Embora tenha perdido alguma importância durante os reinados que se seguiram, o império babilónico só cairia com a conquista da sua capital em 539 a.C. pelo Império Aqueménida. Império Hitita ou Império Heteu
Relevo de Supiluliuma II, rei dos Hititas entre 1207 – 1 178 a.C. Os hititas eram um povo indo-europeu que, no II milénio a.C., fundou um poderoso império na Anatólia central (atual Turquia), cuja queda data dos séculos XIII-XII a.C.. Na sua extensão máxima, o Império Hitita compreendia a Anatólia, atualmente parte da Turquia e regiões do Líbano e Síria. Chamavam-se a si próprios Hati (Hatti) e a sua capital era Hatusa (ou Hatuxa). Os registros em baixo relevo e relatos da época descreviam os hititas como homens fortes, de estatura baixa, com barbas e cabelos longos e cerrados, possivelmente usados como proteção para o pescoço. Os cavalos eram venerados como animais nobres. Os encarregados de cuidar dos cavalos assumiam notoriedade na sociedade hitita. Estima-se que os hititas indo-europeus tenham entrado na Ásia Menor por volta do século XX a.C., passando pela região do Cáucaso. O seu Império formou, junto com o Novo Reino do Egito, a Babilônia da dinastia cassita e a Grécia micênica o quarteto das grandes potências dos séculos XIV-XIII a.C.. Tal como os antigos egípcios, seus contemporâneos, detinham uma escrita hieroglífica. Sua principal arma eram os temidos carros de guerra com capacidade para três pessoas (um condutor e dois guerreiros, geralmente um deles utilizando um arco), uma inovação frente aos carros de guerra de 2 pessoas utilizados tradicionalmente por seus vizinhos. A batalha de Cadexe é o evento mais famoso da história hitita, quando o príncipe Hatusil III, tio do rei Muatal II atacou de assalto o exército de Ramessés II do Egito nas prox imidades da cidade de Cadexe. A dramática batalha (segundo relatos egípcios, o próprio faraó precisou usar a espada para salvar sua vida) terminou sem vencedores, mas ambos os lados reivindicaram a vitória. A batalha é ricamente detalhada em escrituras egípcias e a descoberta dos sítios hititas na Turquia confirmou o triunfo hitita sobre o Egito. Os hititas são mencionados na Bíblia em diversas passagens, com algumas traduções da Bíblia usando a denominação heteus. São listados no livro de Gênesis 10,15 (a tabela das nações) como a segunda das doze nações cananeias, descendentes de Hete (חת ḤT no alfabeto hebraico de consoantes). Sob os nomes בני - חת (BNY-HT "filhos de Hete") ou חתי (HTY "nativos de Hete"), eles são mencionados várias vezes como vivendo em ou próximo a Canaã, desde o tempo de Abraão (estimado entre 2 000 a.C. e 1 500 a.C.) até o tempo de Esdras após o retorno do cativeiro babilônico (cerca de 450 a.C.). Hete (hebraico: חֵת, moderno: Het, Tiberiano: Ḥēṯ) é descrito em Gênesis como sendo um dos filhos de Canaã, filho de Cam, filho de Noé. Os hititas são contados desse modo entre os Cananeus. São descritos geralmente como pessoas que viveram entre os Israelitas mas que tinham seus próprios reis e território, e eram suficientemente poderosos para pôr um exército sírio em fuga segundo o registro bíblico. Urias, marido de Betsabá, era hitita segundo a Bíblia (Segundo Livro de Samuel). Fenícia
A Civilização Fenícia (em fenício: , Knaˁn; em hebraico: כנען; romaniz.: Kna'an; em grego clássico: Φοινίκη; romaniz.: Phoiníkē; em latim: Phœnicia; em árabe: فينيقيا) foi uma civilização da Antiguidade cujo epicentro se localizava no norte da antiga Canaã, ao longo das regiões litorâneas dos atuais Líbano, Síria e norte de Israel. A civilização fenícia foi uma cultura comercial marítima empreendedora que se espalhou por todo o mar Mediterrâneo durante o período que foi de 1 500 a.C. a 300 a.C.. Os fenícios realizavam comércio através da galé, um veículo movido a velas e remos, e são creditados como os inventores dos birremes. Não se conhece com exatidão a que ponto os fenícios viam a si próprios como uma única etnia; sua civilização estava organizada em cidades-estado, de forma semelhante à Grécia Antiga; cada uma destas constituía uma unidade política independente, que frequentemente entravam em conflito e podiam dominar umas as outras, embora também colaborassem através de ligas e alianças. Embora as fronteiras destas culturas antigas fossem incertas e inconstantes, a cidade de Tiro parece ter marcado seu ponto mais meridional. Sarepta (atual Sarafant), entre Sídon e Tiro, é a cidade mais extensivamente escavada pelos arqueólogos em território fenício. Os fenícios foram a primeira sociedade a fazer uso extenso, a nível estatal, do alfabeto. O alfabeto fonético fenício é tido como o ancestral de todos os alfabetos modernos, embora não representasse as vogais (que foram adicionadas mais tarde pelos gregos). Os fenícios falavam o idioma fenício, que pertence ao grupo canaanita da família linguística semita. Através do comércio marítimo, os fenícios espalharam o uso do alfabeto até o Norte da África e Europa, onde foi adotado pelos antigos gregos, que o passaram aos etruscos, que por sua vez o repassaram aos romanos.[5] Além de suas diversas inscrições, os fenícios deixaram diversos outros tipos de fontes escritas, porém poucas sobreviveram até os dias de hoje. A Praeparatio evangelica, de Eusébio de Cesareia, faz citações extensas de Filo de Biblos e Sanconíaton. O fenício Hirão, na Bíblia, foi associado com a construção do Templo de Salomão: "II Crônicas 2:14 - Filho de uma mulher das filhas de Dã, e cujo pai foi homem de Tiro; este sabe trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira, em púrpura, em azul, e em linho fino, e em carmezim, e é hábil para toda a obra do buril, e para toda a espécie de invenções, qualquer coisa que se lhe propuser...... " Hirão seria Hiram Abiff, arquiteto do Templo segundo a crença maçônica; ambos teriam sido muito famosos por sua tinta púrpura. Posteriormente, profeta Elias execrou Jezebel, princesa de Tiro que se tornou consorte do rei Acabe e introduziu o culto de seus deuses, entre eles Baal. Muito depois da cultura fenícia ter florescido, ou mesmo da existência da Fenícia como entidade política, os canaanitas helenizados naturais da região ainda eram conhecidos como "siro-fenícios", como no Evangelho de Marcos, 7:26: "E esta mulher era grega, sirofenícia de nação...". O termo Bíblia, que vem do grego antigo "biblion", "livro", deu origem ao nome da cidade fenícia helenizada de Biblos, que até então era chamada de Gebal. Os gregos deram-lhe este nome porque era de lá que vinha o papiro egípcio (Bύβλος, byblos) que era importado pelas cidades da Grécia. A Biblos atual é conhecida em árabe como Jbeil (جبيل, Ǧubayl), que vem de Gebal. Império Persa
Xerxes I (519 - 465 a.C.), esposo da Rainha Esther O Império Aquemênida ou Aqueménida (em persa antigo: Parsā; 550-330 a.C.), por vezes referido como Primeiro Império Persa, foi um império iraniano situado no Sudoeste da Ásia, e fundado no século VI a.C. por Ciro, o Grande, que derrubou a confederação médica. Expandiu-se a ponto de chegar a dominar partes importantes do mundo antigo; por volta do ano 500 a.C. estendia-se do vale do Indo, no leste, à Trácia e Macedônia, na fronteira nordeste da Grécia - o que fazia dele o maior império a ter existido até então. O Império Aquemênida posteriormente também controlaria o Egito. Era governado através de uma série de monarcas, que unificaram suas diferentes tribos e nacionalidades construindo um complexo sistema de estradas. Denominando-se Parsa, do nome tribal ariano Parsua, os persas fixaram-se numa terra que também denominaram Parsua, que fazia fronteira a leste com o rio Tigre, e, ao sul, com o golfo Pérsico. Este tornou-se o centro nevrálgico do império durante toda a sua duração. Foi a partir desta região que Ciro, o Grande partiu para derrotar os impérios Medo, Lídio e Babilônico, abrindo o caminho para as conquistas posteriores do Egito e Ásia Menor. No ápice de seu poder, após a conquista do Egito, o império abrangia aproximadamente oito milhões de quilômetros quadrados situados em três continentes: Ásia, África e Europa. Em sua maior extensão, fizeram parte do império os territórios atuais do Irã, Turquia, parte da Ásia Central, Paquistão, Trácia e Macedônia, boa parte dos territórios litorâneos do Mar Negro, Afeganistão, Iraque, o norte da Arábia Saudita, Jordânia, Israel, Líbano, Síria, bem como todos os centros populacionais importantes do Antigo Egito até às fronteiras da Líbia. É célebre na história ocidental como o tradicional inimigo das cidades-estado gregas durante as Guerras Greco-Persas, pela emancipação dos escravos, incluindo o povo judeu, de seu cativeiro na Babilônia, e pela instituição de infraestruturas como um sistema postal, viário, e pela utilização de um idioma oficial por todos os seus territórios. O império tinha uma administração centralizada e burocrática, sob o comando de um imperador e um enorme número de soldados profissionais e funcionários públicos, o que inspirou desenvolvimentos semelhantes em impérios posteriores. O legado histórico do Império Aquemênida, no entanto, foi muito além de suas influências territoriais e militares, e deixou marcas importantes no cenário cultural, social, tecnológico e religioso da época, o impacto do chamado Édito de Ciro, o Grande, foi mencionado nos textos judaico-cristãos.


 
Lição 2 - A Terra Prometida 


"Naquele dia, o Senhor fez a seguinte aliança com Abrão: Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates." Gênesis 15:18

Introdução á História de Abraão 

Abraão (por volta de 1800 a. C.) foi um patriarca bíblico, que recebeu de Deus a missão de chefiar os povos semitas (os hebreus, ou israelitas, ou judeus) e migrar para Canaã, terra dos cananeus, depois chamada de Palestina, onde hoje se localiza o Estado de Israel. Abraão, segundo a Bíblia, é originário da cidade de Ur, dos Caldeus, no sul da Mesopotâmia. Era filho de Taré, descendente de Sem, filho de Noé. Taré gerou também Nacor e Arã. Abraão, por volta de seus 75 anos de idade, recebeu um chamado de Deus para partir rumo aos recantos de Canaã. Canaã era a antiga denominação da região correspondente à área do atual Estado de Israel. Lá, Abraão formaria sua prole que daria origem a uma grande nação. Obediente, Abraão atendeu ao chamado e dirigiu-se a Canaã. Levou consigo sua mulher, seu sobrinho Ló, filho de Arã, os outros parentes e todos os bens que possuía. Após alguns anos como migrante, estabeleceu-se em um pedaço de terra em Harã, no norte da Mesopotâmia. Por lá viviam algumas tribos como os cananeus, amorreus e heteus. Chegando à Canaã, o local indicado por Deus, atravessou a terra até o lugar santo de Siquém, no Carvalho de Moré, local habitado pelos cananeus e construiu um altar em homenagem à Deus. Houve uma época em que a fome atingiu Canaã e Abraão se dirigiu para o Egito, onde fez fortuna e depois voltou paraCanaã e separou-se de Ló, que foi para Leste e entrou com sua família no vale do Jordão, para fixar-se em Sodoma. Abraão, que era casado com Sara, ainda não havia conseguido gerar um descendente sequer. Orientado por Sara, decidiu então se deitar com a serva egípcia Agar. Dessa relação nasceu o menino "Ismael". Quando Ismael estava prestes a entrar na adolescência, seu quase centenário pai teria recebido outra mensagem de Deus, desta vez dizendo que a promessa sobre sua posteridade feita anteriormente deveria vir da barriga de Sara, sua legítima mulher. De acordo com os textos sagrado, a velhice de ambos não impediu que o filho Isaac viesse ao mundo no ano seguinte. Tempos depois do nascimento, Sara pediu para Abraão que expulsasse Agar e Ismael de seus domínios, para que Ismael não fosse herdeiro juntamente com Isaac. Aborrecido com a iminente separação, Abraão recebeu outro recado de Deus, que embora as promessas fossem se cumprir através de Isaac, seu primogênito também seria abençoado. Segundo o Antigo Testamento, Javé leva Abraão à grande prova, manda que leve seu filho Isaac, a uma montanha na terra de Moriá e ofereça-o ao sacrifício, em demonstração de sua fidelidade. Quando estava prestes a matá-lo o anjo de Javé disse "Não estenda a mão contra seu menino, não lhe faça nenhum mal, agora sei que você teme a Deus". Abraão pegou um cordeiro e ofereceu em sacrifício. Isaac seguiu ao lado do pai, porém não foi uma figura de grande destaque na tradição bíblica. Isaac gerou Esaú e Jacó. O último, depois de conflitos com seu irmão, precisou fugir para não ser morto. Jacó teve doze herdeiros que constituíram cada um a sua tribo, dando origem ao que viria ser a nação do povo hebreu. Ismael, o filho de Agar, também formou um grande povo, os ismaelitas, dos quais descendem os árabes. Quando Sara morreu, Abraão tomou outra mulher chamada Cetura, que gerou outros filhos. Abraão viveu cento e setenta e cinco anos. Quando morreu foi enterrado na gruta de Macpela, ao lado de Sara, no campo de Efron, pelos filhos Ismael e Isaac. Quando a região de Canaã enfrentou um grande período de seca e fome, os herdeiros do patriarca transferiram-se em definitivo para o Egito. Por lá, foram transformados em escravos por um período de 400 anos. Deus teria escolhido Moisés para libertar os hebreus da opressão e servidão. Com a libertação dos hebreus, Moisés guiou-os por mais 40 anos no deserto até se iniciar a reconquista da mística terra que Deus teria prometido a Abraão. Porém, em vários momentos, o povo hebreu esteve subjugado a outras civilizações mais poderosas, como os assírios, babilônicos e também romanos. Ao longo da história, entre a vinda de Jesus, o surgimento do Islã e outros acontecimentos, Israel permanece uma região cercada de polêmicas. Mapas




Lição 3 Planaltos e Montes

"Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e vales...terra de que cuida o Senhor, vosso Deus; os olhos do Senhor, vosso Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano"

Deuteronômio 11:11-12





Planaltos das Terras Bíblicas  




Planalto de Naftali.
Localiza-se no Norte da Galiléia. Nessa região, habi­tavam os naftalitas, famosos por sua coragem. No entanto, por causa da fragilidade de suas fronteiras, sofriam cons­tantes ataques por parte de potências hostis.

Planalto de Efraim.
Compreende a área de Samaria. Depois do cisma is­raelita, ocorrido em 931 a.C, essa região passou a ser a ca­pital política do Reino do Norte.  

Planalto de Judá.
Situado no Sul, esse planalto é ladeado por Betel e Hebrom. Esse território coube aos descendentes do mais extraordinário filho de Jacó, o audacioso Judá.  

Planalto de Basam.
Conhecido, também, como Auram, situa-se entre o Sul do monte Hermom e o Rio Yarmuque. No tempo de Jo­sué, essa fértil região estava sob o controle de Ogue, que foi derrotado, fragorosamente, pelos israelitas. Essas terras, abundantes em trigo e pasto para gado, passaram ao domí­nio da tribo de Manasses.

Planalto de Gileade
Fica entre Yarmuque e Hesbom. Esse planalto é cor­tado pelo Rio Jaboque. Sua fertilidade é também notória. O bálsamo dessa região era bastante apreciado no período velho testamentário. Pergunta o profeta Jeremias: "Por­ventura não há ungüento em Gileade? ou não há lá médi­co?" (Jr 8.22).  

Planalto de Moabe.
Essa região é bastante rochosa. Localização: ao leste do rio Jordão e Mar Morto, prosseguindo até o rio Arnon.

Montes e Montanhas  

Monte Ararate - O Monte Ararate foi onde a arca de Noé repousou após as águas do dilúvio diminuírem o seu nível. O Monte Ararate fica na atual Turquia e possui dois cumes, cujo maior supera cinco mil metros de altitude.  

Monte Moriá - O Monte Moriá fica na região para o qual Abraão partiu com seu filho Isaque para oferecê-lo em sacrifício a Deus. Posteriormente o Templo de Salomão foi construído no Monte Moriá. Isso significa que sua localização está na cidade de Jerusalém.  

 Monte Seir - O Monte Seir fica ao sul do Mar Morto. As montanhas de Seir ficaram conhecidas na Bíblia por ter sido o local para onde Esaú foi após a morte de seu pai, Isaque.

Monte Sinai (Monte Horebe) - O Monte Sinai sem dúvida é um dos montes mais emblemáticos da Bíblia. Nem todos sabem, mas o Monte Sinai é o mesmo Monte Horebe citado em outras partes da Bíblia. No Monte Sinai a Lei foi dada a Moisés. Mais tarde o profeta Elias também esteve no Monte Sinai, mas na ocasião chamado de Horebe. Sua localização exata é debatida, mas acredita-se que fica próximo do Egito.  

Monte Ebal - No Monte Ebal foi ordenado que os israelitas construíssem um altar após entrarem na Terra Prometida. O Monte Ebal ficava próximo do Monte Gerizim.

Monte Nebo (Monte Pisga) - O Monte Nebo é mais outro monte que é mencionado na Bíblia por dois nomes diferentes. O Monte Nebo, ou Monte Pisga, foi o local de onde Moisés avistou a Terra Prometida.

Monte Hermom - O Monte Hermom é citado no livro de Josué como sendo uma cadeia de montanhas que ficava no limite norte do território conquistado de Canaã.

Monte Tabor - O Monte Tabor ficou conhecido principalmente pela batalha em que Baraque atacou Sísera, o general do exército do rei cananeu Jabim. Monte Tabor, que fica a poucos quilômetros a leste de Nazaré (cerca de 10 quilômetros) também servia de fronteira natural entre os territórios de Issacar e Zebulom.

Monte Gilboa - O Monte Gilboa foi o local onde muitos israelitas foram mortos, incluindo o rei Saul e seus filhos, após uma batalha desastrosa contra os filisteus.

Monte Sião - O Monte Sião é outro monte que possui um significado bíblico muito grande. O monte em si originalmente refere-se à área sudoeste de Jerusalém. Mas posteriormente passou a ser usado para designar toda Jerusalém e de forma a incluir até mesmo o Monte Moriá onde o Templo foi edificado. Além disso, o Monte Sião também é citado várias vezes de forma simbólica.  

Monte Líbano - A região montanhosa do Líbano aparece na Bíblia como sendo o local de onde veio o cedro e as pedras usadas pelo rei Salomão na construção do Templo em Jerusalém.

Monte Carmelo - O Monte Carmelo sempre é lembrado na Bíblia por ter sido o local onde fogo desceu do céu e consumiu o holocausto. Foi ali que Elias desafiou e derrotou os profetas de Baal.

Monte Gerizim - No Monte Gerizim ocorreu o encontro entre Jesus e a mulher samaritana junto a um poço. Nos tempos do Antigo Testamento era ali que os samaritanos construíram um templo.

Monte das Oliveiras - Sem dúvida o Monte das Oliveiras é um dos montes da Bíblia mais conhecidos. Várias ocasiões importantes do ministério ocorreram nesse monte ou nas proximidades dele. O sermão

escatológico de Jesus, por exemplo, foi feito no Monte das Oliveiras.


Lição 4 - Planícies e Vales

"Para o meu povo que me buscou, Sarom será um pasto para os rebanhos, e o Vale de Acor, um lugar de descanso para o gado."

Isaias 65:10

Mapas

Planícies das Terras Bíblicas  

Os geógrafos modernos, de modo geral, dividem a Ter­ra de Israel em cinco principais planícies: Acre, Sarom, Filístia, Sefelá e Armagedom. Um conhecimento mais de­talhado desses lugares faz-se necessário, em virtude de sua importância na História Sagrada. Lancemos mão, portan­to, de um importante ramo da Geografia para conhecê-los melhor .
"Topografia" significa, literalmente, descrição de um lugar ou de uma região. Essa palavra é formada por dois termos gregos: "topos" - região e "gráphein" - descrever. Essa ciência ocupa-se da medida e representação geomé­trica de uma determinada porção da superfície do globo.
Seu principal objetivo é fornecer dados para a confecção de cartas geográficas .
Gerhard Kremer, conhecido como Mercator, criou, no Século XVI, os postulados básicos dessa ciência.

I - PLANÍCIE DO ACRE

A planície do Acre fica no extremo Noroeste da costa israelense, e estende-se até o monte Carmelo. Em toda a sua extensão, bordeja a baía do Acre.
Essa região, cujo nome em hebraico é "Akko", e signi­fica areia quente, compreende uma faixa de terra que cer­ceia as montanhas localizadas entre a Galiléia, o Mediter­râneo, o Sul de Tiro até a Planície de Sarom. Essas terras são irrigadas pelos rios Belus e Quisom. O solo dessa área é muito fértil, com exceção da parte praiana, cujas areias são demasiadamente quentes.
Quando da divisão de Canaã, a Planície do Acre coube à tribo de Aser (Js 19.25-28). Os aseritas, todavia, não con­seguiram desalojar os cananeus que ali habitavam.

II - PLANÍCIE DE SAROM

Sarom não é nome semítico. O seu significado evoca poesia e pensamentos idílicos: Zona de Bosques e Bosques de Terebinto. A planície que leva esse memorável nome lo­caliza-se entre o Sul do monte Carmelo e Jope. Com uma extensão de 85 km, sua largura varia entre 15 e 22 km.
Na antiguidade, essa região era conhecidíssima em virtude de seus pântanos palúdicos e traiçoeiros bosques. O seu solo, entretanto, era coberto de lírios e outras flores exóticas. Ante esse selvagem esplendor, cantou a esposa: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Ao que respon­deu o esposo: - Qual lírio entre os espinhos, tal é a minha amiga entre as filhas" (Ct 2.1,2 - ARA). Os pântanos e charcos da Planície de Sarom foram drenados recentemente pelo governo israelense. Essa área, atualmente, constitui-se num dos mais ricos distritos agrí­colas do Estado de Israel. Seus bosques de frutas cítricas são famosos em todo o mundo. Nesse aprazível recanto, podem ser encontradas quatro flores vermelhas de grande beleza: anêmona, botão-de-ouro, tulipa e papoula.
A formosura e esplendor de Sarom é comparada pelo profeta Isaías à glória do Líbano, (Is 35.2) .

III - PLANÍCIE DA FILÍSTIA

Situada entre Jope e Gaza, no Sudoeste de Israel, a Planície da Filístia tem 75 quilômetros de comprimento e, de largura, 25. Nessa faixa de terra, habitavam os aguerri­dos filisteus, inimigos mortais do povo israelita.
Fértil, essa região era abundante em cereais e frutas. Os seus figos e oliveiras eram muito apreciados. Nesse ter­ritório, localizavam-se as cinco principais cidades filisteias: Gaza,' Ascalom, Asdode, Gate e Ecrom. Não eram propriamente cidades, mas, indevassáveis fortalezas. Nes­sa planície, ficava, ainda, o Porto de Jope, muito impor­tante para os israelitas do Antigo Pacto. Neste século, os sionistas resolveram reativá-lo, tendo em vista o cresci­mento da economia israelense.

IV - PLANÍCIE DE SEFELÁ

Situada entre a Filístia e as montanhas da Judéia, a Planície de Sefelá é caracterizada por uma série de baixas colinas. A fertilidade de seu solo é bastante notória; as co­lheitas de trigo, uva e oliva são abundantes.
O significado hebraico de Sefelá - terras baixas ou maus baixas - realça bem a topografia dessa planície. Ela nos lembra mais uma faixa de terra do que uma planície propriamente dita. Eis como o pastor Enéas Tognini a classifica: "... um altiplano rochoso que corre da costa, rumo SE, penetrando até a fronteira da tribo de Judá..."
Sefelá serviu de lar aos patriarcas Abraão e Isaque por longos anos. E, por tratar-se de uma região política e eco­nomicamente muito importante, foi motivo de não poucas discórdias e guerras entre israelitas e filisteus.
Apesar de sua importância estratégica e de suas pecu­liaridades geográficas, o seu nome só é encontrado no livro apócrifo de primeiro Macabeus 12.38. No Antigo Testa­mento, recebe outras designações.

V - PLANÍCIE DO ARMAGEDOM

Essa planície recebe, também, estes nomes: Jezreel ou Esdraelom. Por causa de sua extensão e aspectos característicos, várias passagens bíblicas tratam-na de vale. A maioria dos geógrafos bíblicos, entretanto, prefere classifi­cá-la de planície mesmo.
Armagedom encontra-se na confluência de três vales, dos quais o mais importante é -Jezreel. Localizada entre os montes da Galiléia e os de Samaria, essa planície (a maior de Israel) é insuperável em sua formosura. Suavemente. alarga-se em direção do Carmelo até repousar nos montes Líbanos.
Em seu livro. Geografia Bíblica, Oswaldo Ronis forne­ce-nos mais algumas informações acerca desse escatológico lugar: "No ângulo suleste da planície, fica o local da antiga e importante cidade fortificada de Jezreel. que foi a capital do reino do Norte no tempo de Acabe e Jezabel. Para o les­te desta cidade, desce o vale de Jezreel até atingir o -Jordão na altura de Bete-Seã. De modo que a cidade empresta o seu nome tanto à planície que se estende para o noroeste como ao vale toma a leste." A planície do Armagedom é uma das áreas mais estra­tégicas de Israel. Constitui-se numa via de comunicação natural entre a cidade de Damasco e o mar Mediterrâneo. No período veterotestamentário, serviu de palco a renhi­dos combates. Essa sangrenta arena é atravessada, longitutinalmente, de leste a oeste, pelo rio Kishon que desem­boca no Mediterrâneo.
Armagedom está ligado a um grande embate escatoló-gico. O evangelista -João gizanos, sinteticamente, o maior dos confrontos: "E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom" (Ap 16.16). Nessa planície, o povo de Deus sofrerá as mais lancinantes dores de sua história. -Jesus Cristo, todavia, escolheu esse lugar para reconciliar-se com os filhos de Israel. Quando isso ocorrer, os israelitas livrar-se-ão, para sempre, de seus algozes.

VI - OUTRAS PLANÍCIES

Deparamo-nos, na Terra de Israel, com outras planí­cies, tais como as de Jerico, Dotam, Moabe, Genezaré, etc. Mas, por serem pequenas, não são muito importantes no contexto histórico artiram de Pi-Hairote e atravessaram o mar chegando ao deserto, e, depois de viajarem três dias no deserto de Etã, acamparam em Mara."

Números 33:8

Desertos das Terras Bíblicas 

Deserto do Sinai

Sinai é uma península montanhosa e desértica do Egito, entre os golfos de Suez e Ácaba. Este nome vai buscar a sua origem no deus Sin, deus da lua. Por isso se diz que Sinai é a "Terra da Lua"; e a terra das águas turquesa da Paz. Ocupa uma posição estratégica que une dois continentes - África e Ásia - separando também dois mares - o Mediterrâneo e o Mar Vermelho. A Península tem uma superfície de 61 000 km² em forma triangular dividindo-se em duas partes: Sinai do Norte e do Sul. A sua fauna é muito variada e extremamente rica especialmente em aves. Também a flora é de grande valor, possuindo mais de 5 mil classes de plantas diferentes. Toda esta região se tornou conhecida devido aos seus muito numerosos poços subterrâneos - é a terra do petróleo e do ouro. Segundo a Bíblia, foi no Monte Sinai onde Deus entregou os Dez Mandamentos a Moisés.  A península foi ocupada pelo exército de Israel em 1967, durante a guerra dos Seis Dias e retomada nas primeiras 3 horas na guerra do Yom Kippur.

Deserto de Neguev 

Neguev ou Negueve (do hebraico נגב, Nêguev, "seco", "árido") é o deserto que ocupa cerca de 60% do território de Israel. O Neguev está situado no Sul de Israel e a sua maior cidade é Bersebá. A população do Neguev é composta de maioria judaica e uma minoria de beduínos nómadas e sésseis. 

Deserto da Judeia

Deserto da Judeia situado na parte sul de Israel fica entre a margem oeste do Mar Morto e do Mar Mediterrâneo. Com uma área de aproximadamente 1.500 quilômetros quadrados fica bem próxima de Jerusalém,  e se caracteriza por ter uma paisagem cercada de montanhas, penhascos, sítios históricos, mosteiros e uma grande diversidade natural . O Deserto da Judeia não necessariamente é um deserto de areia, mas uma região árida constituída de formações sedimentares que surgiram na época pré-histórica que se originaram no fundo de um lago salgado.

Muitos cientistas afirmam que a região do deserto naquela época era um extenso lago de água salgada, que perdeu seus minerais ao longo do tempo, que foram escoados para o atual Mar Morto. Sendo assim, o lago sofreu com o acúmulo de sal, que acelerou a evaporação de suas águas, e ocasionou o ambiente desértico da Judeia.


Localização do Deserto da Judéia
Localização do Deserto da Judéia

Hidrografia Bíblica

Mar Mediterrâneo

mar Mediterrâneo é um mar entre a Europa, África e Ásia, tendo abertura e comunicação direta com o Atlânticatravés do estreito de Gibraltar e o Oriente Médio como limite oriental. A sua área é aproximadamente 2,5 milhões de quilômetros quadrados, sendo o maior mar interior continental do mundo. As águas do Mediterrâneo banham as três penínsulas do sul da Europa, a Ibérica (apenas a Sul e Sudeste de Espanha [2]), a Itálica e a Balcânica. Suas águas comunicam com as do oceano Atlântico (através do estreito de Gibraltar) e com o mar Vermelho (através do canal de Suez). As águas do mar Negro também desaguam no Mediterrâneo (pelos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos). As águas do Mediterrâneo geralmente são quentes devido ao calor vindo do deserto do Saara, fazendo com que o clima das zonas próximas seja mais temperado (clima mediterrânico) .

Mar Vermelho 

mar Vermelho (árabe: Bahr el-Ahmar, hebraico Yam Suf ou Hayam Haadóm) é um golfo do oceano Índico entre a África e a Ásia. Ao sul, o mar Vermelho comunica com o oceano Índico pelo estreito de Babelmândebe e o golfo de Áden.  A norte se encontram a península do Sinai, o golfo de Ácaba e o canal de Suez (que permite a comunicação com o mar Mediterrâneo).

O mar Vermelho tem um comprimento de aproximadamente 1 900 km, por uma largura máxima de 300 km e uma superfície de aproximadamente 450 000 km², Tem uma profundidade máxima de 3 040 metros na fossa central e profundidade média de 500 m. A sua água tem uma salinidade de aproximadamente 4% e temperatura relativamente constante à volta de 22 ºC. O mar Vermelho é um destino turístico privilegiado, principalmente para os amantes de mergulho submarino. Os países banhados pelo mar Vermelho são Arábia Saudita, Djibuti, Egito, Eritreia, Iêmen, Israel, Jordânia e Sudão. Algumas cidades costeiras do mar Vermelho: Assab, Porto Sudão, Hurghada, Suez, Ácaba, Jedá, Al Hudaydah, Sharm el Sheikh, e Eilat.

Segundo a narrativa bíblica, o povo hebreu (ou israelitas) acabava de ter saído do Egito, após ter sido escravizados por 430 anos. Moisés, um hebreu criado pela família real egípcia, recebeu uma ordem de Deus para libertar seu povo, que estava cativo no Egito. Após as 10 pragas, o faraó finalmente deixou os israelitas irem embora, mas tempo depois da partida deles, o faraó mudou de ideia. Então, ele mandou um exército grande para ir atrás dos hebreus no deserto. Os hebreus teriam ficado cercados entre o exército egípcio e o Mar Vermelho, mas Moisés, após orar a Deus, teria erguido o seu cajado diante do mar, que teria se aberto em dois, possibilitando a passagem para os hebreus. Após estes terem passado, o exército egípcio também teria tentado passar pelo mar, que teria se fechado, afogando todos os soldados (Êxodo 14:15-31).

Mar Morto

mar Morto é um lago de água salgada do Oriente Médio. Com uma superfície de aproximadamente 650 km² em 2014, um comprimento máximo aproximado de 50 km e a uma largura máxima de 18 km, é alimentado pelo rio Jordão e banha a Jordânia, Cisjordânia e Israel. Em 1930, quando o mar Morto começou a ser monitorado continuamente, sua superfície era de aproximadamente 1 050 km², com um comprimento máximo de 80 km e uma largura máxima de 18 km.  O Mar Morto tem esse nome devido à quase ausência de vida em suas águas que decorre da grande concentração de sal naquele repositório, cerca de dez vezes superior à dos outros oceanos. Entretanto existem alguns tipos de arqueobactérias e algas que sobrevivem naquelas águas.

Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre imediatamente, assim que deságua neste lago de água salgada. A sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só podem ser encontrados nesta região do mundo. Na média, os oceanos não têm mais do que 3 g por 100 ml de água, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 g de sal por 100 ml de água, ou seja, dez vezes superior.

Mar da Galiléia 

mar da Galileia, também conhecido como mar de Tiberíades ou  lago de Genesaré, é um extenso lago de água doce localizado no Distrito Norte de Israel. É o maior lago do país e tem comprimento máximo de cerca de 19 quilômetros e largura máxima de cerca de 13 km, sendo que sua área total abrange 166,7 km².[1] O seu afluente principal é o rio Jordão, que vem do monte Hérmon e de Cesareia de Filipe, e que é também o seu efluente, seguindo depois para o mar Morto.] O mar da Galileia fica a 213 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo e é considerado um mar isolado por não ter nenhuma ligação com outros mares ou oceanos. Nos tempos do Novo Testament. ficavam nas suas costas a cidade de Tiberíades - fundada por Herodes Antipas ao tempo da infância de Jesus -, Cafarnaum, Betsaida, Genesaré e Magdala, entre outras. Hoje Tiberíades é a localidade principal nas margens do lago. A nordeste deste lago ficam os colinas de Golã. 

Segundo a Bíblia, grande parte do ministério de Jesus decorreu nas margens do lago de Genesaré. Naqueles tempos, havia uma faixa de povoamentos à volta do lago e muito comércio e transporte por barco. No entanto, sabe-se que a Galileia era uma região mais pobre do que a Judeia, de modo que a população do local atravessava momentos difíceis durante o primeiro século da era comum. Os evangelhos de Marcos (Marcos 1:14-20) e Mateus (Mateus 4:18-22) descrevem como Jesus recrutou quatro dos seus apóstolos nas margens do lago de Genesaré: o pescador Pedro e seu irmão André, e os irmãos João e Tiago. Um famoso episódio evangélico, o Sermão da Montanha, teve lugar numa colina com vista para o lago e muitos dos milagres de Jesus também aconteceram aqui: caminhada pela água, acalmar uma tempestade, alimentar cinco mil pessoas e muitos outros.


Hidrologia Bíblica

Rio Nilo

Nilo  é o rio mais extenso do mundo. Situado no nordeste do continente africano, sua nascente está a sul da linha do Equador e sua foz ocorre no mar Mediterrâneo. Ele segue essa trajetória por 30 milhões de anos. A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 3 349 000 km², abrangendo Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quénia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e Egito. A partir da sua fonte mais remota, situada no "Nyungwe National Park" do Rwanda, o Nilo tem um comprimento de 7 088 km. É formado pela confluência de três outros rios, o Nilo Branco (Bahr-el-Abiad), o Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) e o rio Atbara. O Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) nasce no lago Tana (Etiópia), confluindo com o Nilo Branco em Cartum, capital do Sudão.

Margem esquerda (ocidental) do rio Nilo, entre Edfu e Com Ombo
Margem esquerda (ocidental) do rio Nilo, entre Edfu e Com Ombo

Lição 6 - Clima, a Flora e Fauna dos Tempos Bíblicos


"Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhais o vosso grão, e o vosso mosto e o vosso azeite."

Deuteronômio 11:14

Clima

As temperaturas variam muito em Israel, principalmente durante o inverno. As regiões montanhosas do país são frias, inclusive com ocorrência de neve; o pico do monte Hérmon é coberto por neve na maior parte do ano e Jerusalém recebe pelo menos uma queda de neve por ano. Entretanto, cidades costeiras, como Telavive e Haifa, têm clima mediterrâneo típico, com frio e chuva durante o inverno e com verão quente e seco. A maior temperatura no continente asiático (53,7 °C) foi registrada em 1942 no kibutz Tirat Zvi, no norte do vale jordaniano.

De maio a setembro, a chuva em Israel é rara. Com os escassos recursos hídricos, Israel tem desenvolvido diversas tecnologias de economia de água, incluindo irrigação por gotejamento. Os israelenses também aproveitam a grande incidência de luz solar para a produção de energia solar, tornando Israel a nação líder em energia solar em uso per capita.

Flora 

Amendoeira com Flores
Amendoeira com Flores
Fruto da Amendoeira (Amêndoa)
Fruto da Amendoeira (Amêndoa)
Figueira
Figueira
Fruto da Figueira (Figo)
Fruto da Figueira (Figo)
Sicômoro
Sicômoro
Fruto do Sicômoro (Figo-do-Sicômoro)
Fruto do Sicômoro (Figo-do-Sicômoro)
Oliveira
Oliveira
Fruto da Oliveira (Azeitona)
Fruto da Oliveira (Azeitona)
Tamareiras
Tamareiras
Fruto da Tamareira (Tâmara)
Fruto da Tamareira (Tâmara)
Romãzeira
Romãzeira
Fruto da Romãzeira (Romã)
Fruto da Romãzeira (Romã)
Videira
Videira
Fruta da Videira (Uva)
Fruta da Videira (Uva)

Fauna

Selvagens

Domésticos

Aves

Insetos

Peixes

Lição 7 - A Jornada do Povo de Israel do Egito a Canaã


"Durante o dia o Senhor ia adiante deles numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho e, de noite, numa coluna de fogo para iluminá-los, e assim podiam caminhar de dia e durante a noite."

Êxodo 13:21

ÊXODO DE ISRAEL DO EGITO E ENTRADA EM CANAÃ

  1. Ramessés Israel foi tirado do Egito (Êx. 12; Núm. 33:5).

  2. Sucote Depois que os Hebreus partiram deste primeiro local de acampamento, o Senhor os guiou por meio de uma nuvem durante o dia e de uma coluna de fogo à noite (Êx. 13:20-22).

  3. Pi-Hairote Israel atravessou o Mar Vermelho (Êx. 14; Núm. 33:8).

  4. Mara  O Senhor curou as águas de Mara (Êx. 15:23-26).

  5. Elim  Israel acampou junto a 12 fontes de água (Êx. 15:27).

  6. Deserto de Sim O Senhor enviou maná e codornizes para alimentar Israel (Êx. 16).

  7. Refidim  Israel lutou contra Amaleque (Êx. 17:8-16).

  8. Monte Sinai (Monte Horebe ou Jebel Musa) O Senhor revelou os Dez Mandamentos (Êx. 19-20).

  9. Deserto do Sinai Israel construiu o tabernáculo (Êx. 25-30).

  10. Acampamentos do Deserto Setenta anciãos foram chamados para ajudar Moisés a governar o povo (Núm. 11:16-17).

  11. Eziom-Geber Israel atravessou em paz as terras de Esaú e de Amom (Deut. 2).

  12. Cades-Barneia Moisés enviou espias à terra prometida; Israel rebelou -se e não pôde entrar na terra; Cades serviu como o principal acampamento de Israel por muitos anos (Núm. 13:1-3, 17-33; 14; 32:8; Deut. 2:14).

  13. Deserto Oriental Israel evitou entrar em conflito com Edom e Moabe (Núm. 20:14-21; 22-24).

  14. Ribeiro de Arnom Israel destruiu os amorreus que lutaram contra eles (Deut. 2:24-37).

  15. Monte Nebo Moisés viu a terra prometida (Deut. 34:1-4). Moisés proferiu seus três últimos discursos (Deut. 1-32).

  16. Planícies de Moabe O Senhor disse a Israel que dividisse a terra e desapossasse os habitantes (Núm. 33:50-56).

  17. Rio Jordão Israel atravessou o rio Jordão em terra seca. Próximo a Gilgal, algumas pedras do leito do rio Jordão foram colocadas como monumento alusivo à divisão das águas do rio (Jos. 3:1-5:1).

  18. Jericó  Os filhos de Israel tomaram e destruíram a cidade (Jos. 6).

AS EXPERIÊNCIAS DE ISRAEL NO DESERTO

A rota mais curta e lógica para se chegar do nordeste do Egito até Canaã seria aquela ao norte do Sinai, seguindo a costa do Mediterrâneo e atravessando o território dos filisteus, chamada na Bíblia de "O Caminho da Terra dos Filisteus" (Ex 13. 17),  "O Caminho do Mar" (Is 9.1). O livro do Êxodo (13. 17-18) deixa bem claro que esta rota não foi utilizada pelos filhos de Israel após a saída do Egito. Este caminho, da fronteira do Egito até Gaza, possui cerca de 240 quilômetros. Esta distância levaria apenas algumas semanas, talvez um mês, para ser percorrida, mesmo por um grande grupo de pessoas, incluindo seus rebanhos. Alguns estudiosos sugerem que uma caravana poderia percorrer 35 quilômetros por dia em um deserto, resultando em 7 dias de viagem. Sendo assim, alguns dias seriam suficientes para percorrer este trajeto, mas outro caminho foi escolhido por Deus, e este levou 40 anos para ser percorrido. A rota escolhida foi descrita em Êx 13.18 como: "O Caminho do Deserto do Mar Vermelho".

ALGUNS DADOS NECESSÁRIOS A SEREM OBSERVADOS

Em Dt 8.2, vemos que o Senhor Deus determinou o período de quarenta anos com o objetivo de "humilhar, provar, para saber o que havia no coração do povo judeu, se obedeceriam ao Senhor ou não". Existem alguns dados necessários que devemos observar para melhor aprendizado, iremos vê-los logo abaixo:

3.1 Data da Partida. Não se sabe ao certo a data da partida do povo Israel do Egito. Existem muitas opiniões, a mais precisa, segundo os melhores cronologistas é 1440 a.C. Segundo Donald Stamps (1995, p. 117), a data de 1440 cai bem. De acordo com o registro bíblico, Moisés esperou a morte do grande opressor para voltar ao Egito, de seu refugio em Midiã (Êx 2.23). O rei do Egito que ameaçara a vida de Moisés agora estava morto. Isso leva o êxodo (período de peregrinação) para 1440-1400 a.C. 

3.2  O primeiro censo. Não se sabe precisamente o número exato de pessoas que marcharam para o deserto, o texto sagrado nos informa que era cerca de 600 mil homens de pé (provavelmente homens de guerra acima de 21 anos), sem contar mulheres e crianças (Êx 12.37-38). Alguns teólogos calculam que a multidão era de aproximadamente 3 milhões de pessoas peregrinando pelo deserto cheio de dificuldades.  "Se levarmos em conta as mulheres, as crianças e o misto de gente (v. 38),ou seja, os que não eram descendentes de Abraão, então, havia uma multidão de pelo menos três milhões de pessoas" 

3.3 Um povo duvidoso. Duvidoso quanto ao caminho (Êx 14.11,12); quanto a comida (Nm 11.4-6); quanto aos inimigos(Êx 14.10); até Moisés tinha dúvidas (Êx 14.13,14; Nm.11.11-15). Não devemos ter dúvidas (Mt 21.21; Mc 11.26).

3.4 Uma mistura de gente. Havia muitos estrangeiros que também eram escravos no Egito, que também queriam fugir da escravidão egípcia. Essas pessoas são conhecidas como  "vulgo ou populacho"  (Êx 12.38). As tais pessoas provocaram distúrbios no meio do povo de Israel aproveitavam os momentos difíceis, esta mistura trouxe problemas (Nm.11:4-6) e prejuízos posteriormente (Sl 106.7,14-17).



Lição 8 - A Distribuição da Terra as 12 Tribos



" Assim o Senhor deu aos israelitas toda a terra que tinha prometido sob juramento aos seus antepassados, e eles tomaram posse dela e se estabeleceram ali."

Josué 21:45

As Cidades de Refúgio 

A lei de Deus, expressa no Antigo Testamento, a respeito da santidade do sangue era bem explícita. O derramamento de sangue humano poluía a terra na qual os filhos de Israel viviam, no meio da qual Deus residia, e só podia ser expiado com o sangue daquele que o derramou. Portanto, no caso de um assassino, o sangue da sua vítima era vingado e a lei de 'vida por vida' era cumprida quando o assassino, "sem falta", era morto pelo vingador do sangue. No entanto, no caso de um homicida desintencional, a lei provia cidades de refúgio, seis em número, onde o derramador acidental de sangue podia encontrar proteção e asilo contra o vingador do sangue. Antes de morrer, Moisés designou três dessas cidades ao leste do rio Jordão. A primeira, Bezer, no sul do planalto do território que pertencia à tribo de Rubem, encontrava-se ao leste da extremidade setentrional do mar Morto; a segunda, Ramote, em Gileade, pertencia à tribo de Gade, e encontrava-se aproximadamente no meio da parte oriental da terra ocupada por Israel; a terceira, Golã, em Basã, estava no norte do território de Manassés. Depois de os israelitas terem cruzado para o lado oeste do rio Jordão, Josué designou mais três cidades de refúgio: Hebrom, no sul do território de Judá; Siquém, na região montanhosa central de Efraim; e, para o norte, Quedes, no território de Naftali, que mais tarde era conhecido como a região da Galileia. [6] Todas essas cidades eram cidades levitas, e uma delas, Hebron, era cidade sacerdotal. Além disso, por terem sido postas à parte como cidades de refúgio, tinham categoria sagrada, segundo a lei israelita.

Chegando à cidade de refúgio, o fugitivo devia expor seu caso aos anciãos junto ao portão da cidade, e devia ser recebido hospitaleiramente. Para impedir que assassinos deliberados se aproveitassem desta provisão, o fugitivo, depois de ter entrado na cidade de refúgio, tinha de ser julgado junto aos portões da cidade que tinha jurisdição sobre o lugar onde ocorreu o homicídio, para provar a sua inocência. Quando julgado inocente, era devolvido à cidade de refúgio. Todavia, sua segurança só podia ser garantida se permanecesse na cidade pelo resto da sua vida, ou até a morte do sumo sacerdote. Não se podia aceitar nenhum resgate para alterar esses termos. Nem mesmo o altar sagrado de Jeová, Deus provia proteção aos assassinos, como foi ilustrado no caso de Joabe.

Lista das antigas cidades de refúgio

  • Quedes
  • Golã
  • Ramote
  • Siquém
  • Bezer
  • Hebron

Divisão das Tribos

Tribo de Israel (do hebraico שבטי ישראל) é o conjunto de unidades tribais patriarcais do antigo povo de Israel e que de acordo com a tradição judaica teriam - se originado dos doze filhos de Jacó, neto de Abraão.

As doze tribos teriam o nome de dez filhos de Jacó. As outras duas tribos restantes receberam os nomes dos filhos de Yossef (José) , abençoados por Jacó como seus próprios filhos. Os nomes das tribos são: Rúben, Simeão, Judá, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, Benjamim, Manassés e Efraim. Apesar desta suposta irmandade as tribos não teriam sido sempre aliadas, o que ficaria manifesto na cisão do reino após a morte do rei Salomão. Com a extinção do Reino de Israel ao norte, as nove tribos desapareceriam exiladas por Senaqueribe rei Império Neoassírio. As outras tribos restantes (Judá, Benjamim e Levi) constituiriam o que hoje chama-se de judeus e serviria de base para sua divisão comunitária (Yisrael, Levi e Cohen) .

As "Doze Tribos", levando em consideração que os filhos de José (Manassés e Efraim), que foram considerados parte das tribos de Israel ficando no lugar de Levi e José na posse de terras, por seu avô Jacó, considerá-los como seus próprios filhos, formando assim, as  Doze Tribos de Israel.



Lição 9 - Período de Glórias e Derrotas


"Escutai, ó céus! Atenção, terra, é o Senhor quem fala: "Filhos fiz crescer e prosperar, mas eles se rebelaram contra mim."

Isaías 1:2

Período dos Juízes 

Período dos Juízes (em hebraico: שופטיםshôphaatîm ou shoftim), também chamado de Período dos Regentes é um período histórico do povo hebreu, que se estendeu entre 1390 a.C. a 1030 a.C.. Caracterizava-se pela liderança política, religiosa e militar de um líder que, por instrução divina, unificava e dirigia as tribos hebréias principalmente em períodos de guerras. Foi precedido pelo regresso dos hebreus outrora escravizados no Egito, que iniciaram a longa viagem de regresso com Moisés e que chegaram finalmente a Canaã com Josué, que venceu a batalha de Jericó. O Período dos Juízes é marcado pela influência de líderes como Débora, Gideão, Jefté e Sansão, que mantiveram juntas as 12 tribos de Israel durante as várias Guerras e escaramuças.

Este período foi marcado por uma exacerbada instabilidade espiritual. Desde que houvesse um juiz, o povo servia a Deus. Caso não houvesse, o povo ia atrás dos deuses de outros povos. No Período dos Juízes, os hebreus passaram por diferentes ciclos de instabilidade política e econômica, além de diversos períodos conturbação religiosa, submissão a outros povos e posterior libertação, ficando em cada ciclo, o povo mais corrupto e devasso. Repete-se seis vezes a sequência de repouso, recaída, ruína, arrependimento, restauração e repouso. A fé do povo era mais fraca que a dos chefes.

Normalmente os juízes hebreus eram vistos e avaliados de acordo com sua determinação religiosa, sendo que os períodos de estabilidade e até mesmo prosperidade eram relacionados com a "fé fortalecida" destes líderes, e os períodos de dificuldade se relacionavam com queda espiritual ou "fracasso da fé". Os períodos de liderança dos juízes assim se classificam:

  • Líderes fortes na fé: Débora, Otniel, Jefté, Eúde, Sangar e Samuel (Juízes; I Samuel)
  • Líderes vacilantes na fé: Baraque, Gideão (Juízes, capítulo 4-6)
  • Líderes fracos na fé: Abimeleque e Sansão (Juízes, capítulo 9-13)
  • Líderes fracassados na fé: Os dois levitas (Juízes, capítulo 17-19)

O último juiz do povo hebreu foi Samuel, e o primeiro dos profetas registados na história do seu povo. Terá ungido os seus dois primeiros reis, Saul e David. Poderá ter vivido algures por volta de 1095 a.C.. O período dos Juízes foi seguido pela formação do Reino de Israel, sendo seu primeiro rei Saul.

Lista dos juízes e suas tribos segundo o livro Juízes:

  1. Otoniel (Tribo de Judá) - Jz 1,11-15; Jz 3,7-11
  2. Eúde (Tribo de Benjamim) - Jz 3,12-30; Jz 4,1
  3. Sangar (desconhecido a origem) - Jz 3,31; Jz 5,6
  4. Débora (Tribo de Efraim) - Jz 4,1; Jz 5,31
  5. Gideão (Tribo de Manassés) - Jz 6,1-8; Jz 6,32
  6. Tola (Tribo de Issacar) - Jz 10,1-2
  7. Jair Tribo de (Manassés) - Jz 10,3-5
  8. Jefté (Tribo de Manassés) - Jz 10,6-12; Jz 7
  9. Ibsã (Tribo de Judá ou Zebulom) - Jz 12,8-9
  10. Elom (Tribo de Zebulom) - Jz 12,11-12
  11. Abdon (Tribo de Efraim) - Jz 12,13-15
  12. Sansão (Tribo de Dã) - Jz 13-16
  13. Eli (Juiz de Israel) - I Samuel 4,18
  14. Samuel (Tribo de Efraim) - I Samuel 1-25

Período da Monarquia 

Reino de Israel de acordo com a Bíblia, foi a nação formada pelas 12 Tribos de Israel, um povo descendente de Abraão, Isaque e Jacó. Segundo a história narrada na bíblia, após o Êxodo do Egito, sob a liderança de Moisés, os israelitas que eram nômadas/nómadas vaguearam pelo médio oriente durante décadas até que no final do século XIII a.C. sob a liderança de Josué os israelitas conquistam a terra de Canaã, abandonam o nomadismo e estabelecem-se nas terras conquistadas, dividindo o território entre as 12 tribos.                                                                              O reino surge em meados do século XI a.C. na sequência da unificação das 12 tribos sob a chefia de Saul, seu primeiro rei. Contudo não existia um verdadeiro poder central pois cada tribo governava a si própria. Os líderes nacionais, que se designavam " Juízes" tinham um poder muito frágil e só conseguiam unir as várias tribos em caso de guerra com os povos inimigos. A união entre as tribos era tão frágil que por vezes se guerreavam entre si.                                                       A Confederação Israelita, da era anterior ao Reino de Israel, também tem sido considerada uma espécie de república. Cansados destas situações as tribos israelitas resolveram unir-se e instaurar uma monarquia. O profeta Samuel, último dos Juízes, designou Saul, da Tribo de Benjamim, como o primeiro Rei de Israel. O reino abrangia a região montanhosa de Judá e de Efraim, cuja capital era Gibeal.

Saul não modificou a organizações das tribos, também não tinha um exército forte, mas conseguiu derrotar os amalequitas, mas desobedece ordens de Deus dirigidas ao profeta Samuel e sacrifica e poupa os reis amalequitas e também pega despojos de guerra, pois foi induzido pelo povo a faze-lo. Deus proclama a Samuel que o jovem pastor Davi será o novo rei de Israel. Durante a guerra contra os filisteus, Davi entra para o exército e sozinho mata o gigante Golias, tornando-se famoso. Saul viu nele uma ameaça e passa a persegui-lo. Davi junto com outros soldados refugiam-se até que os filisteus invadem Israel, Saul desesperado decide atacá-los no Monte Gilboa, mas as armas israelitas eram inferiores e eles foram atraídos para uma armadilha. Os filisteus aniquilam todos, os filhos de Saul morrem, ele então suicida-se.

Agora Davi é o novo rei de Israel e consegue restabelecer um exército e expulsar os filisteus. Também invade a cidade de Jerusalém controlada pelos jebuseus, o soldado Joabe foi o primeiro a entrar e por isso tornou-se general. Davi transforma Jerusalém em sua nova capital. Ele invade os reinos dos amonitas, moabitas e edomitas tornando-os estados tributários. Quando Davi morre, seu filho Salomão assume o trono, com a ajuda de engenheiros fenícios constrói uma grande frota mercante que comercializava desde os portos do atual Sudão até os da atual Espanha, melhora o exército, fortalece a economia.

Salomão construiu o Templo de Jerusalém que demorou 7 anos para ser construído e isso gerou um aumento dos impostos que permaneceram mesm o após o fim da construção, o povo estava descontente com os impostos abusivos. Após sua morte, seu filho Roboão assumiu o trono, mas devido ao descontentamento em relação aos impostos, as 10 tribos do Norte separam-se e proclamaram Jeroboão como seu rei. Israel foi dividido entre o Reino de Israel (ao Norte com capital em Siquém) e o Reino de Judá (ao Sul com capital em Jerusalém).

Dinastia de Saul

1030-1010 - Saul = Suicidou-se
1010-1008 - Isbosete =  Reinou apenas sobre as tribos do norte. (Assassinado)

Dinastia de Davi

1010-970 - Davi
970-931 - Salomão  (Filho do Rei Davi)



 

Lição 10 - As Tradições dos Judeus 


"Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te."

Deuteronômio 6.6-7


Introdução as Tradições Judaicas

Diversas tradições e doutrinas do judaísmo são criadas e desenvolvidas com o passar do tempo. Essas tradições são seguidas de acordo com a interpretação de cada ramificação judaica. Entre as tradições mais conhecidas estão o uso de objetos religiosos, os costumes alimentares e culturais, além do uso hebraico como língua litúrgica. Definidos como um grupo etno-religioso, eles se consideram membros da tribo de Judá e são chamados de povo escolhido de Deus. Para a tradição judaica todos os judeus são descendentes diretos dos primeiros judeus: Abraão, Isaac e Jacó.

Os judeus cultuam um único deus chamado Javé ou Jeová. Para o judaísmo, Deus é um ser onipresente, onipotente e onisciente, que criou e influencia todo o universo, e se comunica com o seu povo através de profetas. O símbolo sagrado do judaísmo é o Menorá, candelabro com sete braços. Seu livro sagrado é a Torá e se baseia em três pilares de fé que são representadas por palavras hebraicas:
Teshuvá - significa arrependimento e retorno às origens quando se comete algum erro; Tefilá - significa prece e ligação com Deus; Tsedacá - significa caridade no sentido de justiça.
As crenças do judaísmo se diferenciam quanto às formas de ler e interpretar as leis judaicas. As tradições religiosas dentro das ramificações judaicas são: Judaísmo Ortodoxo, Judaísmo Conservador, Judaísmo Reformista, Judaísmo Reconstrucionista e Judaísmo Humanista.

Seus cultos e rituais são realizados em sinagogas por sacerdotes chamados rabinos. Os templos judaicos possuem uma arca na qual são guardados os pergaminhos sagrados da Torá. Segundo a tradição religiosa, a arca representa a ligação entre Deus e os judeus.
A tradição judaica segue alguns rituais sagrados, dentre eles:
Brit Milá: circuncisão de todo menino judeu aos oito dias de vida. De acordo com a fé judaica, o ritual segue os preceitos ordenados pela Torá; Bar Mitzvah: primeira leitura da Torá feita pelos meninos judeus aos 13 anos. Esse ritual representa a iniciação na vida adulta para os meninos;  Bat Mitzvah: primeira leitura da Torá feita pelas meninas judias, realizada aos 12 anos, significa a marcação da maturidade religiosa das meninas dentro do judaísmo. 

Curiosidades

  • Um judeu não precisa, necessariamente, seguir o judaísmo, mas o judaísmo só pode ser praticado por judeus;  
  • O judaísmo não é uma religião de conversão; 
  • Atualmente a tradição judaica respeita a pluralidade religiosa desde que não venha ferir os mandamentos do judaísmo; 
  • O judaísmo é uma religião matriarcal, então todo filho de mãe judia é considerado judeu.• Os homens judeus usam uma espécie de touca, chamada kipá, que representa o respeito a Deus no momento das orações. 
  • Anne Frank, uma adolescente judaica, ficou famosa com a publicação de seu diário contando os sentimentos e desabafos sobre o período que ela e sua família passaram escondidas fugindo do Holocausto. O livro se chama "O Diário de Anne Frank". 

Símbolos Judaicos 

Os principais símbolos judaicos são: a Menorá, a Estrela de Davi, o Chai, o Tora, o Mezuzah e o Shofar. Os mesmos carregam um importante significado, motivo pelo qual são utilizados até hoje pelos seguidores do Judaísmo.  O Judaísmo é uma religião abraâmica muito antiga, a primeira monoteísta, ou seja, que baseia sua crença na existência de apenas um Deus.

Menorá

A Menorá ou Menorah é um dos principais símbolos do Judaísmo. Encontrada em templos e em sinagogas, é um candelabro de 7 pontas que não é propriamente utilizado para iluminar esses locais, mas que significa a luz da Tora, a qual nunca deixa de iluminar. Cada uma de suas pontas representa as raízes da Árvore da Vida.

Estrela de Davi

A Estrela de Davi, "estrela dos judeus", é um símbolo de proteção, que também representa a união dos opostos. Apesar de ser um hexagrama (estrela de seis pontas), que é representada por dois triângulos equiláteros sobrepostos, esse símbolo representa o número 7. Isso porque a soma da sua estrutura (pontas dos triângulos, 6, mais seu centro) resulta nesse número, que é perfeito para o Judaísmo.                                                                                                                                             Também conhecido como Escudo de Davi, teria esse nome pelo fato de o rei Davi ter usado um escudo nesse formato. O objetivo era poupar no metal na criação dessa arma. Depois de o rei Davi ter usado esse escudo, seu exército passou a utilizar a sua imagem nos escudos acreditando que o símbolo lhes trouxesse proteção.

Chai

O Chai é um símbolo judaico representado pelas letras do alfabeto hebreu chet e yud. Significa "vida" e é utilizado por homens e mulheres como um medalhão pendurado à volta do pescoço, que tem o intuito de proteger aqueles que o usam. As letras têm o valor numérico 18, motivo pelo qual esse número é considerado o número da sorte no Judaísmo.

Tora

Tora é o livro sagrado, a "Bíblia Hebraica", que contém as leis e os mandamentos do Judaísmo escritos à mão. Trata-se de um pergaminho, cujos rolos são chamados de Azei Hayyim, e que tem o significado de Árvore da Vida.

Mezuzah

O Mezuzah é um talismã que representa proteção e também a fé dos devotos judeus. Esse objeto é usado no lado direito das portas das casas e são tocados antes das pessoas entrarem nas suas habitações. Consiste em um pequeno recipiente, dentro do qual há um pergaminho com um texto sagrado.

Shofar

Shofar é um chifre de carneiro que simboliza o ano novo judaico, mas principalmente a lealdade de Abraão a Deus. Segundo narra a Escritura Sagrada, Deus pediu a Abraão o seu único filho em holocausto. Somente quando Abraão estava prestes a matá-lo, um anjo apareceu impedindo o sacrifício.



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"Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá aquele que há de reinar em Israel e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. "

Miquéias 5:2


A TERRA SANTA NA ÉPOCA DO NOVO TESTAMENTO

  1. Tiro e Sidom Jesus comparou Corazim e Betsaida a Tiro e Sidom (Mt. 11:20-22). Ele curou a filha de uma mulher gentia (Mt. 15:21-28).

  2. Monte da Transfiguração  Jesus foi transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, e eles receberam as chaves do reino (Mt. 17:1-13). (Alguns acreditam que o Monte da Transfiguração seja o Monte Hermom; outros creem que seja o Monte Tabor.)

  3. Cesareia de Filipe  Pedro testificou que Jesus é o Cristo, e foram-lhe prometidas as chaves do reino (Mt. 16:13-20). Jesus predisse a Sua própria morte e Ressurreição (Mt. 16:21-28).

  4. Região da Galileia Jesus passou a maior parte de Sua vida e ministério na Galileia (Mt. 4:23-25). Aqui, Ele proferiu o Sermão da Montanha (Mt. 5-7); curou um leproso (Mt. 8:1-4); e escolheu, ordenou e enviou os Doze Apóstolos a pregar, sendo que dentre eles apenas Judas Iscariotes aparentemente não era galileu (Mc. 3:13-19). Na Galileia, o Cristo ressuscitado apareceu aos Apóstolos (Mt. 28:16-20).

  5. Mar da Galileia, posteriormente chamado de Mar de Tiberíades  Jesus ensinou de dentro do barco de Pedro (Lc. 5:1-3) e chamou Pedro, André, Tiago e João para serem pescadores de homens (Mt. 4:18-22; Lc. 5:1-11). Ele também acalmou a tempestade (Lc. 8:22-25), ensinou parábolas enquanto estava em um barco (Mt. 13), andou sobre o mar (Mt. 14:22-32) e apareceu aos Seus discípulos após a Sua ressurreição (Jo. 21).

  6. Betsaida Pedro, André e Filipe nasceram em Betsaida (Jo. 1:44). Jesus retirou-se com os Apóstolos para perto de Betsaida. As multidões seguiram-No e Ele alimentou os 5.000 (Lc. 9:10-17; Jo. 6:1-14). Aqui, Jesus curou um homem cego (Mc. 8:22-26).

  7. Cafarnaum  Aqui ficava a casa de Pedro (Mt. 8:5, 14). Em Cafarnaum, que Mateus chamava de "cidade de Jesus," este curou um paralítico (Mt. 9:1-7; Mc. 2:1-12), curou o servo de um centurião, curou a sogra de Pedro (Mt. 8:5-15), chamou Mateus para ser um de Seus Apóstolos (Mt. 9:9), abriu os olhos dos cegos, expulsou um demônio (Mt. 9:27-33), curou a mão mirrada de um homem no Sábado (Mt. 12:9-13), proferiu o sermão do pão da vida (Jo. 6:22-65) e concordou em pagar tributos, dizendo a Pedro que tirasse o dinheiro da boca de um peixe (Mt. 17:24-27).

  8. Magdala  Aqui, ficava a casa de Maria Madalena (Mc. 16:9). Jesus veio para cá após ter alimentado os 4.000 (Mt. 15:32-39), e os fariseus e saduceus pediram que Ele lhes mostrasse um sinal do céu (Mt. 16:1-4).

  9. Caná  Jesus transformou água em vinho (Jo. 2:1-11) e curou o filho de um nobre que estava em Cafarnaum (Jo. 4:46-54). Caná foi também o lar de Natanael (Jo. 21:2) .

  10. Nazaré A anunciação feita a Maria e a José ocorreu em Nazaré (Mt. 1:18-25; Lc. 1:26-38; 2:4-5). Depois de voltar do Egito, Jesus passou a Sua infância e juventude aqui (Mt. 2:19-23; Lc. 2:51-52), anunciou que Ele era o Messias e foi rejeitado pelos Seus (Lc. 4:14-32) .

  11. Jericó  Jesus deu a visão a um cego (Lc. 18:35-43). Ele também ceou com Zaqueu, "um dos principais dos publicanos" (Lc. 19:1-10).

  12. Betabara João Batista testificou que ele era "a voz do que clama no deserto" (Jo. 1:19-28). João batizou Jesus no rio Jordão e testificou que Jesus era o Cordeiro de Deus (Jo. 1:28-34).

  13. Deserto da Judeia João Batista pregou neste deserto (Mt. 3:1-4), onde Jesus jejuou durante 40 dias e foi tentado (Mt. 4:1-11).

  14. Emaús O Cristo ressuscitado caminhou pela estrada de Emaús com dois de Seus discípulos (Lc. 24:13-32).

  15. Betfagé Dois discípulos levaram a Jesus um jumentinho, sobre o qual Ele fez a Sua entrada triunfal em Jerusalém (Mt. 21:1-11) .

  16. Betânia Aqui ficava a casa de Maria, Marta e Lázaro (Jo. 11:1). Maria escutou as palavras de Jesus, e Ele falou a Marta sobre escolher a "boa parte" (Lc. 10:38-42); Jesus levantou Lázaro dos mortos (Jo. 11:1-44); e Maria ungiu os pés de Jesus (Mt. 26:6-13; Jo. 12:1-8).

  17. Belém Jesus nasceu e foi posto numa manjedoura (Lc. 2:1-7); anjos anunciaram o nascimento de Jesus aos pastores (Lc. 2:8-20); homens sábios foram guiados por uma estrela até Jesus (Mt. 2:1-12); e Herodes matou os meninos (Mt. 2:16-18).

Jerusalém na Época de Jesus

  1. Gólgota Um possível local da crucificação de Jesus (Mt. 27:33-37).

  2. Horto do Sepulcro Um possível local do sepulcro no qual o corpo de Jesus foi posto (Jo. 19:38-42). O Cristo ressuscitado apareceu a Maria Madalena no jardim, do lado de fora do Seu sepulcro (Jo. 20:1-17).

  3. Fortaleza Antonia  Jesus pode ter sido acusado, condenado, ridicularizado e açoitado neste local (Jo. 18:28-19:16). Paulo foi preso e relatou a história da sua conversão (At. 21:31-22:21) .

  4. Tanque de Betesda  Jesus curou um inválido no Sábado (Jo. 5:2-9).

  5. Templo Gabriel prometeu a Zacarias que Isabel teria um filho (Lc. 1:5-25). O véu do templo rasgou-se quando o Salvador morreu (Mt. 27:51).

  6. Pórtico de Salomão Jesus proclamou que Ele era o Filho de Deus. Os judeus procuraram apedrejá-Lo (Jo. 10:22-39). Pedro pregou arrependimento depois de curar um homem coxo (At. 3:11-26).

  7. Porta Formosa  Pedro e João curaram um homem coxo (At. 3:1-10).

  8. Pináculo do Templo  Jesus foi tentado por Satanás (Mt. 4:5-7). (Um possível local para esse acontecimento.)

  9. Monte Sagrado (locais não especificados)

    1. Segundo a tradição, Abraão construiu aqui um altar para o sacrifício de Isaque (Gên. 22:9-14).

    2. Salomão construiu o templo (1 Re. 6:1-10; 2 Crôn. 3:1).

    3. Os babilônicos destruíram o templo em cerca de 587 a.C. (2 Re. 25:8-9).

    4. Zorobabel reconstruiu o templo em cerca de 515 a.C. (Esd. 3:8-10; 5:2; 6:14-16).

    5. Herodes expandiu a praça do templo e começou a reconstrução do templo em 17 a.C. Jesus foi apresentado quando era bebê (Lc. 2:22-39).

    6. Aos 12 anos, Jesus ensinou no templo (Lc. 2:41-50).

    7. Jesus purificou o templo (Mt. 21:12-16; Jo. 2:13-17).

    8. Jesus ensinou no templo em diversas ocasiões (Mt. 21:23-23:39; Jo. 7:14-8:59).

    9. Os romanos, sob o governo de Tito, destruíram o templo em 70 d.C.

  10. Jardim do Getsêmani Jesus sofreu, foi traído e preso (Mt. 26:36-46; Lc. 22:39-54).

  11. Monte das Oliveiras

    1. Jesus predisse a destruição de Jerusalém e do templo. Ele também falou da Segunda Vinda (Mt. 24:3-25:46; ver também JS-M).

    2. Deste lugar, Jesus ascendeu ao céu (At. 1:9-12).

    3. Em 24 de outubro de 1841, o Élder Orson Hyde dedicou a Terra Santa para o retorno dos filhos de Abraão.

  12. Manancial de Giom Salomão foi ungido rei (1 Re. 1:38-39). Ezequias mandou cavar um túnel para trazer água da fonte para a cidade (2 Crôn. 32:30).

  13. Porta das Águas Esdras leu e interpretou para o povo a lei de Moisés (Ne. 8:1-8).

  14. Vale de Hinom O falso deus Moloque era adorado, o que incluía o sacrifício de crianças (2 Re. 23:10; 2 Crôn. 28:3).

  15. Casa de Caifás Jesus foi levado perante Caifás (Mt. 26:57-68). Pedro negou que conhecia Jesus (Mt. 26:69-75).

  16. Cenáculo O local onde, segundo a tradição, Jesus comeu a Páscoa e instituiu o sacramento (Mt. 26:20-30). Ele lavou os pés dos Apóstolos (Jo. 13:4-17) e os ensinou (Jo. 13:18-17:26).

  17. Palácio de Herodes Cristo foi levado perante Herodes possivelmente neste local (Lc. 23:7-11).

  18. Jerusalém (locais não específicados)

    1. Melquisedeque reinou como rei de Salém (Gên. 14:18).

    2. O rei Davi tomou a cidade das mãos dos jebuseus (2 Sam. 5:7; 1 Crôn. 11:4-7).

    3. A cidade foi destruída pelos babilônicos em aprox. 587 a.C. (2 Re. 25:1-11).

    4. O Espírito Santo desceu sobre muitos no dia de Pentecostes (At. 2:1-4).

    5. Pedro e João foram aprisionados e levados perante o Sinédrio (At. 4:1-23).

    6. Ananias e Safira mentiram ao Senhor e morreram (At. 5:1-10).

    7. Pedro e João foram aprisionados, mas um anjo os libertou da prisão (At. 5:17-20).

    8. Os Apóstolos escolheram sete homens para auxiliá-los (At. 6:1-6).

    9. O testemunho de Estêvão aos judeus foi rejeitado, e ele foi apedrejado até a morte (At. 6:8-7:60).

    10. Tiago foi morto (At. 12:1-2).

    11. Um anjo libertou Pedro da prisão (At. 12:5-11).

    12. Os Apóstolos tomaram uma decisão quanto à circuncisão (At. 15:5-29).

    13. Os romanos, sob o governo de Tito, destruíram a cidade em 70 d.C.


Lição 12 - A Terra de Israel Atualmente


Após o término da Primeira Guerra Mundial e a queda do Império Turco-Otomano, a antiga província da Palestina passou a ser administrada pela Grã-Bretanha. Atendendo às solicitações dos sionistas, os ingleses promulgaram em 1917 a Declaração Balfour, onde a Grã-Bretanha se comprometia a ajudar a construir um "lar judaico" na Palestina, com a garantia de que este não colocasse em causa os direitos políticos e religiosos das populações não judaicas. Com a reação violenta dos árabes a partir da década de 1920, os ingleses tentaram regredir na sua promessa, implementando políticas de restrição à imigração de judeus.

A ascensão do Nazismo inicia uma perseguição antijudaica sem precedentes. Os judeus da Europa começam a ser perseguidos e por fim aprisionados e massacrados, numa grande tragédia humana igualmente vivida por outros povos envolvidos na Segunda Guerra Mundial. A morte massiva dos judeus e de outros grupos denominou-se Holocausto. Na Palestina, nacionalistas árabes foram insuflados a não aceitar a migração de judeus. Mohammad Amin al-Husayni, Grão-Mufti de Jerusalém (máxima autoridade religiosa muçulmana) se alia aos nazistas e promove perseguições antijudaicas.

As tensões entre judeus e a população árabe da Palestina, diante das ações do Mandato Britânico que supostamente beneficiavam estes últimos, gerou dentro de alguns setores da comunidade judaica um sentimento de revolta. Nacionalistas árabes, em oposição aos termos da Declaração Balfour e ao Mandato Britânico instigavam a realização de pogroms  contra os judeus. Ocorreram incidentes violentos em Jerusalém, Hebron, Jaffa e Haifa.

Em 1921, após o massacre de dezenas de idosos judeus em Hebron, foi fundada a Haganá, com o objetivo de fazer a guarda das comunidades judaicas na Palestina e revidar os ataques árabes. Da Haganá surgiu o grupo Irgun (anteriormente chamado de Hagana Bet) no ano de 1931. O Irgun  celebrizou-se em atacar alvos militares britânicos. O ataque mais famoso do  Irgun foi a explosão do Hotel King David, em Jerusalém, onde funcionava o Quartel General do Mandato Britânico na Palestina. No ataque morreram 91 pessoas.

Além do Irgun, existia também o Lehi, fundado por Avraham Stern. Ao contrário do Irgun, que estabeleceu um pacto com os britânicos durante a Segunda Guerra Mundial para enviar voluntários para a luta contra os nazistas, o Lehi sempre recusou qualquer diálogo com os ingleses. Para além disso, o Lehi realizou contactos secretos com a Alemanha nazi através dos quais se oferecia na luta contra os britânicos no Médio Oriente, em troca da "evacuação" (ou seja expulsão) dos judeus da Alemanha. Os grupos clandestinos judaicos (classificados pelos britânicos como terroristas) eram repelidos tanto pela Haganá (considerada o embrião do exército israelense moderno) quanto pela Agência Judaica e pela Organização Sionista, que não aceitavam seus métodos violentos e que procuravam trabalhar em harmonia com o Mandato Britânico.

Ao término da Segunda Guerra Mundial, o mundo tomou conhecimento da dimensão do Holocausto e do massacre de seis milhões de judeus pelos nazistas. Com a Europa destruida e os sentimentos anti-semitas ainda exaltados, uma enorme massa de milhões de refugiados deixava a Europa para se unirem aos sionistas na Palestina. Mas a política de restrição à imigração judaica era mantida pelo Mandato Britânico. Os grupos militantes judaicos procuravam infiltrar clandestinamente o maior número possível de refugiados judeus na Palestina, enquanto retomavam os ataques contra alvos britânicos e repeliam ações violentas dos nacionalistas árabes. Com as pressões se avolumando, a Grã-Bretanha decide abrir mão da administração da Palestina e entrega a administração da região à Organização das Nações Unidas (ONU).

O aumento dos conflitos entre judeus, ingleses e árabes forçou a reunião da Assembleia Geral da ONU, realizada em 29 de Novembro de 1947, presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha e que decidiu pela divisão da Palestina Britânica em dois estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união econômica e aduaneira. A decisão foi bem recebida pela maioria das lideranças sionistas, embora tenha recebido críticas de outras organizações, por não permir o estabelecimento do estado judeu em toda a Palestina. Mas a Liga Árabe não aceitou o plano de partilha. Deflagra-se, então, uma guerra entre judeus e árabes.

Na sexta-feira, 14 de Maio de 1948, algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina (o horário do término do mandato foi determinado pela ONU para as 12:00 do dia 15 de Maio) - David Ben Gurion assinou a Declaração d e Independência do Estado de Israel. Em janeiro de 1949, Israel realiza suas primeiras eleições parlamentares e aprova leis para assegurar o controle educacional, além do direito de retorno ao país para todos os judeus. A economia floresce com o apoio estrangeiro e remessas particulares.

No período entre a Declaração de Independência e a Guerra de Independência, Israel recebeu cerca de 850 mil imigrantes, em especial sobreviventes de guerra e judeus oriundos dos países árabes (sefaraditas e Mizrahim).

Localização de Israel no Globo Mundial.
Localização de Israel no Globo Mundial.
Plano da ONU de 1947
Plano da ONU de 1947
Bandeira de Israel erguida por solados das FDI após a vitória na guerra árabe-israelense de 1948
Bandeira de Israel erguida por solados das FDI após a vitória na guerra árabe-israelense de 1948
David Ben-Gurion faz a Declaração de Independência do Estado de Israel em 14 de maio de 1948
David Ben-Gurion faz a Declaração de Independência do Es




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